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Vacina da Pfizer pode ter resultados em outubro, afirma CEO

Por| 03 de Setembro de 2020 às 17h06

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 HeungSoon/Pixabay
HeungSoon/Pixabay

A corrida em busca de uma vacina contra a COVID-19 segue a todo vapor. Dessa vez, Albert Bourla, CEO da farmacêutica Pfizer, anunciou nesta quinta-feira (3) que a vacina experimental em estágio final pode ter resultados em outubro.

A empresa farmacêutica já inscreveu 23 mil voluntários na fase três do ensaio que começou no final de julho, e espera inscrever pelo menos 30 mil participantes. "Esperamos que até o final de outubro tenhamos o suficiente para dizer se o produto funciona ou não", diz o CEO da Pfizer, durante o anúncio. As autoridades de saúde dos EUA já haviam dito anteriormente que os resultados dos testes de vacinas em estágio final podem vir em novembro ou até antes.

Com sede nos EUA, a companhia tem trabalhado ao lado da farmacêutica alemã BioNTech. Se a fase três do teste (que deve incluir até 30.000 participantes com idades entre 18 e 85 anos em 120 locais em todo o mundo, incluindo 39 estados dos EUA) for bem-sucedida, eles esperam enviar para a revisão regulatória final no início de outubro. A equipe também planeja fornecer até 100 milhões de doses até o final de 2020 e aproximadamente 1,3 bilhão de doses até o final de 2021.

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Em julho, o governo dos Estados Unidos anunciou que pagaria à Pfizer e à BioNTech US$ 1,95 bilhão (aproximadamente R$ 10,2 bilhões) para produzir e entregar as 100 milhões de doses de sua vacina se ela se mostrasse segura e eficaz.

Vacina da Pfizer e da BioNTech

De acordo com os cientistas, a vacina foi bem aceita pelos participantes e apenas alguns apresentaram efeitos colaterais leves a moderados. No decorrer dos primeiros sete dias após a aplicação, foram relatadas reações como dor no local da injeção, dor de cabeça, febre e distúrbios do sono, de acordo com o nível de cada dose. 

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O relatório mostra ainda que os anticorpos contra o novo coronavírus estavam presentes 21 dias depois da primeira aplicação, em todos os níveis de dose. No entanto, a quantidade de anticorpos neutralizantes do SARS-CoV-2 apresentou um aumento relevante conforme as dosagens administradas, com resposta imune muito mais forte do grupo que recebeu 30 mg.

A imunização das pessoas, independente das doses, foi feita através de duas injeções dentro de três semanas uma da outra. No entanto, a administração da dose intermediária testada foi seguida por uma febre curta em três dos quatro participantes, após a segunda injeção.

Fonte: CNBC