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Vacina contra COVID-19 não aumenta risco de aborto, diz Reino Unido

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Agosto de 2021 às 09h40

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Aditya Romansa/Unsplash
Aditya Romansa/Unsplash

Ainda se tem feito muita pesquisa em torno de possíveis efeitos colaterais das vacinas contra COVID-19. No entanto, o aumento no risco de aborto espontâneo não é um deles. Pelo menos, foi o que concluiu a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), do Reino Unido, na última segunda (23).

Segundo a agência, simplesmente não há evidências que sugiram que as vacinas contra a COVID-19 aumentem o risco de aborto espontâneo. Os dados coletados pela agência também não apontam ligação entre as mudanças nos períodos menstruais e as vacinas em questão. O número de notificações de distúrbios menstruais e sangramento vaginal é baixo em relação ao número de pessoas que receberam o imunizante contra a COVID-19 até o momento.

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Quase 200 mil gestantes receberam a vacina contra a COVID-19 sem problemas adversos à saúde no Reino Unido, e a ideia é que essa evidência adicional da MHRA incentive esse público a se vacinar.

Estudos no Reino Unido sugerem que mulheres grávidas não têm maior probabilidade de contrair COVID-19 do que outros grupos, mas podem ter maior risco de contrair doença grave, uma preocupação que também já foi mencionada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Segundo o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, mulheres grávidas que contraem infecção sintomática por COVID-19 têm duas a três vezes mais probabilidade de dar à luz prematuramente.

Fonte: The Guardian