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Vacina bivalente: só 12% da população apta recebeu dose contra covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Abril de 2023 às 10h45

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 tommyandone/envato
tommyandone/envato

A cobertura vacinal do reforço contra a covid-19 está em baixa no Brasil. Entre o mês de fevereiro e a primeira semana de março, cerca de 7,8 milhões de brasileiros receberam uma dose da vacina bivalente. Considerando que o público-alvo é estimado em 63 milhões, apenas 12,3% foi imunizado contra a doença.

Para quem está apto a receber a dose de reforço bivalente e ainda não tomou, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no Sistema Único de Saúde (SUS). É preciso ter completado o esquema primário (duas doses) e aguardar um prazo mínimo de 4 meses entre as doses. A vacina bivalente pode ser a tarceira, a quarta ou ainda a quinta dose.

Quem pode tomar a vacina bivalente contra a covid-19?

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Cabe destacar que no começo de março, o Ministério da Saúde ampliou o público-alvo das vacinas bivalentes no Brasil. Desde então, pessoas com comorbidades entre 12 e 59 anos também podem receber o reforço.

A seguir, confira a lista completa de grupos que estão aptos a receber a dose extra:

  • Pessoas com 60 anos ou mais (idosos);
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;
  • Pessoas imunocomprometidas ou comorbidades a partir de 12 anos de idade;
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde, como médicos, enfermeiros e outros profissionais;
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
  • População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e
  • Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.
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Por que tomar o reforço contra covid-19?

Vale explicar que a vacina bivalente foi desenvolvida para ampliar a proteção contra o vírus original e as cepas mais novas do coronavírus SARS-CoV-2, descendentes da variante Ômicron. Basicamente, é uma atualização da fórmula, indicada, no momento, para pessoas com maior risco de terem complicações relacionadas com a covid-19.

Em nota, o Ministério da Saúde também alerta para o momento de “alta de internações em razão da covid-19” no Brasil. Segundo o último boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o perfil mais comum entre os internados é o daqueles que estão “em atraso com a vacinação ou que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a doença”. Neste cenário, a imunização ainda se faz necessária.

Fonte: Ministério da Saúde