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União Química produz 100 mil doses da Sputnik V destinadas à América Latina

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Maio de 2021 às 20h10

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Garakta-Studio/envato
Garakta-Studio/envato

Na última quinta-feira (20), o laboratório brasileiro União Química finalizou a produção de 100 mil doses da vacina Sputnik V destinadas à América Latina. No entanto, a vacina — originalmente desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia — ainda não foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser administrada no Brasil.

A vacina Sputnik V exige duas doses, e sua fórmula conta com dois adenovírus de resfriado comum, o Ad26 e o Ad5, em que é inserido um trecho do RNA do coronavírus. A produção da União Química visa apenas a importação por outros países. Em outras palavras, a ideia do acordo entre o instituto e o laboratório é a produção da vacina em território nacional apenas para que o próprio Gamaleya forneça e distribua as doses para países latinos.

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Mas a empresa ainda não divulgou quais países vão receber esse lote. Isso porque cabe ao Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) tomar essa decisão. Uma vez que a produção foi concluída, a União Química enviou 150 doses de cada componente da vacina para o Gamaleya, para que seja feita uma análise final.

Se a Anvisa aprovar o uso emergencial da Sputnik V no país, já há um acordo com o Ministério da Saúde na mira, que prevê a entrega de 20 milhões de doses para o PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Fonte: Folha de S. Paulo