Tratamento com capacete magnético reduz tamanho de tumor mortal
Por Natalie Rosa • Editado por Luciana Zaramela |

A ciência já avançou o suficiente para que capacetes consigam identificar tumores cerebrais com a ajuda da inteligência artificial. Agora, a evolução dessas tecnologias vem se mostrando eficiente para o uso do acessório para também tratar esses tumores.
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Em experimento recente, pesquisadores conseguiram reduzir um tumor mortal de um homem de 53 anos em um terço, usando um capacete que gera um campo magnético. O paciente, infelizmente, acabou morrendo por uma lesão não relacionada ao tratamento, mas na autópsia descobriram que o procedimento removeu 31% da massa tumoral em pouco tempo, Foi a primeira terapia não invasiva já feita para este tipo de câncer mortal, conhecido como glioblastoma.
Como funciona
O capacete em questão conta com três ímãs rotativos que são conectados a um controlador eletrônico baseado em um microprocessador operado por uma bateria recarregável. Durante o tratamento, o paciente usou o dispositivo por um período de cinco semanas em clínica e depois em casa, contando com a ajuda da esposa.
Inicialmente, ele precisou usar o capacete por duas horas por dia, mas aumentou para um máximo de seis horas por dia, o que foi crucial para a diminuição do tumor. Os criadores do dispositivo solicitaram à FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador que funciona como a Anvisa no Brasil, a aprovação para o uso do tratamento como uma alternativa para tratar o câncer sem tratamento invasivos como a quimioterapia ou radioterapia. O pedido foi aprovado.
O estudo completo sobre o tratamento com o capacete está disponível na revista científica Frontiers in Oncology.
Fonte: Endgaget