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Terceira dose da Pfizer adianta mesmo? Veja o que diz o novo estudo de Israel

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Agosto de 2021 às 21h10

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Samuel Regan-Asante/Unsplash
Samuel Regan-Asante/Unsplash

De acordo com um estudo realizado em Israel, uma terceira dose do imunizante da Pfizer contra o coronavírus melhorou, de forma significativa, a proteção contra infecções graves da COVID-19 entre pessoas com 60 anos ou mais.

A terceira dose, que pode ser chamada também de dose de reforço, passa a ter efeito após 10 dias da aplicação, protegendo pessoas da faixa etária contra o desenvolvimento de sintomas graves da doença. O grupo estudado é um dos mais vulneráveis à infecção pelo coronavírus, sendo o primeiro a ser vacinado no país quando a campanha de vacinação começou, em dezembro do ano passado.

Vale informar que os dados foram apresentados durante um painel que reuniu vários especialistas em imunização no país na última quinta-feira (19), mas ainda não foram publicados detalhes sobre o estudo em nenhuma revista, segundo a Reuters. Os dados corroboram com os achados de outro estudo, realizado por uma operadora de saúde do país, que saíram na semana passada. A pesquisa confirmou que o reforço com a vacina da Pfizer teve eficácia de 86% em pessoas com idades acima de 60 anos.

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Há algumas semanas, o Ministério da Saúde do país revelou que a imunidade da vacina era reduzida tanto em idosos quanto em pessoas mais jovens, aumentando a preocupação em garantir uma dose a mais na população. Os dados mostraram que muitas pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com as duas doses ficaram bastante doentes.

A administração da terceira dose começou em Israel no dia 30 de julho para pessoas acima dos 60 anos, mas na última quinta-feira (20) a idade mínima elegível caiu para 40 anos. O governo incluiu ainda mulheres grávidas, professores e profissionais da saúde que estão abaixo dessa idade para receberem a dose de reforço.

Israel, que chegou a comemorar poucos casos de COVID-19, agora está lutando contra a variante Delta desde junho, tornando-se um dos países com a maior taxa de infecção per capita do mundo. Até o momento, 1,5 milhão de pessoas já receberam a terceira dose, de 9,3 milhões de habitantes.

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Fonte: Reuters (1), (2)