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Para conter variante Delta, Israel se prepara para retomar uso de máscaras

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Junho de 2021 às 12h20

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prostooleh/Freepik
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Desde o aparecimento da COVID-19, Israel foi um dos primeiros países ocidentais a retornar, praticamente, a mesma vida pré-pandêmica. Isso porque as restrições foram se flexibilizando conforme o número diário de casos caía. Agora, um novo aumento — ainda pequeno — de infecções diárias e a chegada da variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus SARS-CoV-2 devem obrigar o país a restabelecer o uso de máscaras.

No mundo, Israel é um dos países que mais vacinaram sua população proporcionalmente. Atualmente, 59,5% dos israelenses já foram completamente imunizados (2 doses) com a vacina da Pfizer/BioNTech. Além disso, outros 4,3% esperam pela segunda dose contra a COVID-19. No entanto, essa cobertura vacinal ainda é considerada baixa para os especialistas. O estudo do Instituto Butantan, em Serrana (SP), apontou para a necessidade de se imunizar pelo menos 75% da população para cortar a transmissão do coronavírus. Nesse caso, Israel ainda estaria sujeito aos casos de coronavírus e esses riscos aumentam com a variante Delta.

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A volta das máscaras 

Israel deve retomar o uso de máscaras quando o número médio de casos diários da COVID-19, durante uma semana, exceder 100, afirmou o Ministério da Saúde local na quinta-feira (24). O ministro da saúde especula que, no domingo (27), o país atingirá essa marca. Ontem, por exemplo, o país registrou pelo quarto dia consecutivo mais de 100 casos da infecção.

Por enquanto, o número de novas infecções ainda é baixo, principalmente em comparação com o pico da pandemia, em janeiro deste ano, onde mais de 10 mil casos eram registrados por dia. Agora, os novos surtos se concentram naqueles que ainda não quiseram se vacinar contra a COVID-19, em  crianças e pessoas já imunizadas. No entanto, neste último grupo, a doença tem se manifestado de forma mais leve.

Pessoas vacinadas foram infectadas pela variante Delta?

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Agora, pessoas totalmente vacinadas que entraram em contato com algum paciente diagnosticado com a variante Delta terão que ficar em quarentena, explicou Chezy Levy, diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, na quarta-feira (23). "Mesmo que os números sejam baixos, o fato de que isso está atingindo as pessoas vacinadas é significativo... Ainda estamos verificando quantas pessoas vacinadas também foram infectadas", comentou Levy.

A partir de dados preliminares, Levy disse que cerca de 40% a 50% dos novos casos pareciam ser de pessoas que foram imunizadas. Por enquanto, não foi possível sem diferenciar quanto receberam apenas uma dose ou as duas. Embora as infecções entre as pessoas vacinadas tenha alarmado as autoridades de saúde, as infecções não parecem ser tão graves como nas pessoas não vacinadas.

Fonte: Forbes, Business Insider e Our World in Data