Temperaturas mais baixas podem contribuir para uma vida mais longa
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 18 de Abril de 2023 às 15h15
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No último dia 3, um estudo publicado na revista científica Nature Aging revelou que temperaturas mais baixas podem contribuir para uma vida mais longa. Segundo os pesquisadores, o frio impulsiona um processo pelo qual as proteínas danificadas são removidas das células.
Os pesquisadores da Universidade de Colônia (Alemanha) realizaram testes com vermes da espécie Caenorhabditis elegans e com células humanas cultivadas em laboratório. Os experimentos permitiram descobrir que temperaturas mais frias levam à remoção de proteínas que se acumulam em modelos celulares de esclerose lateral amiotrófica (ALS) e doença de Huntington.
“Temperaturas extremamente baixas são prejudiciais, mas uma diminuição moderada da temperatura corporal pode ter efeitos benéficos para o organismo. Embora os efeitos da longevidade da baixa temperatura tenham sido relatados há mais de um século, pouco se sabe sobre como a temperatura fria influencia a vida útil e a saúde”, afirmam os pesquisadores.
O frio pode fazer bem à saúde
Um ponto importante é que os vermes C. elegans têm muito em comum com os humanos, incluindo a maneira como as proteínas podem se agrupar.
Ainda há muito a descobrir sobre a relação entre temperaturas mais baixas e envelhecimento, mas os pesquisadores ressaltam que várias doenças neurodegenerativas que podem ocorrer à medida que envelhecemos (como Alzheimer e Parkinson) estão ligadas ao acúmulo de proteínas ruins.
Isso quer dizer que descobrir como baixas temperaturas afetam esse processo é um passo significativo para encontrar maneiras de retardar ou mesmo impedir essa deterioração.
Fonte: Nature Aging via Science Alert