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TDAH em adultos tem relação com doenças graves e médicos querem saber o porquê

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Julho de 2021 às 17h35

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RossHelen
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O TDAH, transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, não é um problema apenas de crianças e adolescentes, mas também de pessoas já adultas. Pouco se sabe sobre como a condição atinge pessoas mais velhas, mas um novo estudo traz dados alarmantes sobre como o TDAH em adultos tem relação com outros problemas de saúde.

De acordo com a pesquisa, que foi publicada nesta semana, milhões de pessoas tiveram seus registros médicos analisados para a identificação de doenças que possam ter surgido junto ao transtorno. Então, foi possível monitorar qualquer condição associada ao TDAH, além de descobrir novas formas de conduzir tratamentos em adultos.

Ebba Du Rietz, principal autora do estudo e epidemiologista do Instituto Karolinska, na Suécia, conta que a identificação de doenças físicas pode trazer implicações importantes para o tratamento de adultos com TDAH, trazendo mais qualidade de vida e saúde duradoura.

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Doenças relacionadas

O estudo mostrou, então, que o TDAH está fortemente ligado à obesidade, doenças do fígado, epilepsia, insônia e doenças pulmonares crônicas. Isso não significa, no entanto, que uma pessoa que sofre de TDAH terá alguma dessas doenças, ou que uma das doenças pode levar a outras. Ainda assim, os cientistas dizem ser importante entender a relação entre elas.

"Esses resultados são importantes porque uma terapia estimulante exige o monitoramento cuidadoso de pacientes com TDAH e simultaneamente com doenças cardíacas, hipertensão e insuficiência hepática", diz Henrik Larsson, epidemiologista da Universidade de Orebro e autor sênior da pesquisa.

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Neste estudo, ainda não foi possível identificar mais justificativas para o surgimento dessas condições, mas os pesquisadores encontraram algumas ligações, como o fator genético, que podem contribuir para a relação entre as doenças.

O estudo está disponível para consulta na revista científica The Lancet Psychiatry.

 

Fonte: Futurism