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Sucessoras da Ômicron podem ser ainda piores? Teorias dividem especialistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Janeiro de 2022 às 14h05

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photocreo/Envato
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Muito se tem especulado acerca do futuro da pandemia diante da ascensão da Ômicron. Enquanto alguns especialistas creem que a variante possa ser o primeiro indício da covid-19 como doença endêmica, outros esperam cepas ainda mais preocupantes pela frente.

Segundo o epidemiologista Leonardo Martinez (Universidade de Boston), por exemplo, quanto mais rápido a Ômicron se espalha, mais oportunidades para mutação acabam surgindo. Em seu ponto de vista, a facilidade com que a variante se alastra aumenta as chances que o vírus tem de infectar pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, dando mais tempo para desenvolver mutações potentes.

Por sua vez, Stuart Campbell Ray — especialista em doenças infecciosas da Universidade Johns Hopkins — afirma que "são as infecções mais prolongadas e persistentes que parecem ser o terreno fértil mais provável para novas variantes”, e que é somente "quando se tem uma infecção muito difundida, que se oferece a oportunidade para que isso ocorra".

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Ômicron divide opiniões

Ômicron vs Delta

A Ômicron parece causar sintomas menos graves que a Delta, o que levantou teorias de que esse poderia ser o início de uma tendência destinada a tornar o coronavírus mais brando, dividindo os cientistas. Mas segundo Stuart Campbell Ray, os vírus nem sempre ficam menos mortais com o tempo. “As pessoas se perguntam se o vírus se tornará mais brando, mas não há nenhuma razão específica para isso. Não podemos ter certeza de que o vírus se tornará menos letal”, afirma, durante entrevista à Associated Press.

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Apesar da divergência de teorias sobre o futuro que a Ômicron traz ao coronavírus, os cientistas concordam em uma coisa: para conter o surgimento dessas mutações, é essencial dar continuidade às medidas de saúde pública, como o uso de máscaras e a vacinação.

Fonte: AP