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Fim da pandemia? Ômicron pode ser primeiro indício de covid como doença endêmica

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Janeiro de 2022 às 11h31

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Fusion Medical Animation/Unsplash
Fusion Medical Animation/Unsplash

Alguns especialistas enxergam o surgimento da variante Ômicron como o início de uma possibilidade: a covid-19 reduzida a uma doença endêmica, circulando em menor escala e de forma sazonal, como acontece com a gripe. O cenário exigiria a permanência de certas medidas preventivas e o aprimoramento de serviços de vigilância sanitária e para barrar possíveis surtos.

Durante uma entrevista ao The Guardian, o Mike Tildesley, professor da Universidade de Warwick (Reino Unido), estimou que a variante pode significar uma forma menos severa do vírus no futuro, embora não tenha atingido esse patamar ainda.

“O que pode acontecer no futuro é o surgimento de uma nova variante mais branda. A longo prazo, a covid-19 se tornaria endêmica, com uma versão menos severa, muito semelhante ao resfriado comum com o qual vivemos por muitos anos. Ainda não chegamos lá, mas possivelmente a Ômicron é o primeiro indício que sugere que isso pode acontecer a longo prazo", afirmou o professor.

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Tildesley não é o único especialista a sustentar uma visão cautelosamente otimista sobre a covid-19 reduzida a uma doença endêmica. No Twitter, logo no início do mês de janeiro, o epidemiologista brasileiro Pedro Curi Hallal apontou que 2022 poderia ser o ano que leva ao fim da pandemia:

Em entrevista ao UOL, Hallal apontou que a Ômicron pode ser o primeiro passo para que a covid-19 se torne endêmica: "Estamos falando de uma contaminação muito rápida, sem gravidade tão grande e isso é uma característica que pode fazer com que essa doença passe a conviver entre nós assim como outras. Não é um otimismo total, não tenho segurança para cravar que a Ômicron vai representar o final da pandemia, mas ela tem os seus pontos positivos e nós pesquisadores temos também que comentar sobre essa possibilidade dela ser mais boa notícia do que má", afirmou.

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Fonte: The Guardian, UOL