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Substância gerada por bactérias do intestino pode prevenir obesidade

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Janeiro de 2024 às 09h50

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LightFieldStudios/envato
LightFieldStudios/envato

As bactérias que vivem no intestino representam grandes impactos para a saúde, e de acordo com um estudo publicado na revista Cell Host & Microbe, podem ajudar a prevenir a obesidade. O grupo descobriu isso através de testes com roedores, e sugere que o composto derivado de bactérias pode explicar por que a exposição precoce a antibióticos pode levar à obesidade.

Para chegar a essa descoberta, a equipe de Vanderbilt University (EUA) forneceu aos camundongos uma dieta rica ou pobre em gordura, com ou sem exposição a antibióticos. Os que receberam apenas antibióticos não ganharam peso, mas aqueles que também seguiram uma dieta rica em gordura, sim.

Ao coletar amostras de bactérias intestinais nesses animais, a equipe conseguiu identificar uma queda nos  Lactobacillus  nos camundongos que ganharam peso e que foram expostos a antibióticos.

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Os pesquisadores chamam atenção para a relação entre distúrbios no microbioma intestinal a uma diminuição em uma proteína que processa a gordura no intestino.

Substância do microbioma previne obesidade

Com isso, os pesquisadores observaram a diminuição nas células que revestem os intestinos dos camundongos, mas isso foi revertido quando essas células receberam os Lactobacillus. Dessa forma, o grupo foi capaz de identificar uma molécula produzida pela bactéria chamada ácido fenilático.

Esse composto interage com o receptor nas células intestinais que desempenha um papel na transferência de lipídios do trato digestivo. A falta deste micróbio e do seu metabolito altera a forma como as células envolvem a gordura.

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Lactobacillus são bactérias comumente usadas em probióticos e encontradas em alimentos fermentados como kimchi. Os pesquisadores têm a teoria de que, juntamente com os probióticos, manter uma dieta saudável e com baixo teor de gordura pode ajudar a mitigar o impacto dos antibióticos no microbioma.

Recentemente, vimos que probióticos e prebióticos reduzem efeitos da covid longa, como distúrbios gastrointestinais, fadiga ou perda de memória. Estudos também apontaram que o microbioma intestinal está ligado à aptidão física e idade biológica.

Fonte: Cell Host & Microbe