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Solidão pode ser tão prejudicial quanto a fome, segundo estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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altanaka/envato
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Um estudo publicado na revista Psychological Science no último dia 28 levantou um alerta: oito horas de solidão podem ser tão prejudiciais quanto oito horas sem comer, esgotando a energia e aumentando a fadiga com a mesma intensidade.

Conforme testaram os cientistas, pessoas que moram sozinhas ou que gostam de interações sociais são as mais afetadas pela falta de companhia. No caso, os responsáveis pelo artigo ressaltam que a falta de conexão social pode desencadear uma reação biológica.

“Ambos os estados induziram diminuição da energia e aumento da fadiga, o que é surpreendente, visto que a privação de alimentos literalmente nos faz perder energia, enquanto o isolamento social não”, afirmam os autores.

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O estudo contou com 30 voluntários, que ficaram pelo menos um dia sem contato social e um dia sem comida, e então preencheram um questionário com informações sobre seu estresse, humor e fadiga. Enquanto isso, os pesquisadores também monitoraram a frequência cardíaca e os níveis de cortisol.

A solidão faz mal para a saúde

Não é a primeira vez que a comunidade científica ressalta os perigos da solidão. Anteriormente, um estudo publicado na revista Aging concluiu que o isolamento pode envelhecer mais rápido que o cigarro.

Para isso, os pesquisadores analisaram dados coletados de 4.846 adultos em 2015. A pesquisa incluiu 16 biomarcadores sanguíneos, incluindo níveis de colesterol e glicose, além de informações como pressão arterial e Índice de Massa Corporal (IMC). Na ocasião, o trabalho descobriu que os sentimentos que giram em torno de depressão, solidão e infelicidade estão associados a um envelhecimento biológico avançado.

Fonte: Psychological Science via Science Alert