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Explosão de casos da COVID-19: o que deu errado com Singapura e Taiwan?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Maio de 2021 às 14h30

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

No que diz respeito ao enfrentamento da pandemia, Singapura e Taiwan se mostraram como verdadeiros exemplos. Inclusive, recentemente ressaltamos a forma como Singapura lidou com a saúde mental da população. No entanto, neste mês, as coisas mudaram, e os dois lugares tiveram um aumento repentino no número de contaminações com o coronavírus: Singapura registrou 248 novos casos, e Taiwan 1.200.

Em resposta a esse crescimento súbito, Singapura e Taiwan aderiram a restrições mais rígidas, limitando o tamanho das reuniões sociais e fechando escolas.

Taiwan foi um dos primeiros lugares a proibir visitantes estrangeiros assim que a China relatou o surgimento do vírus, e as restrições de fronteira ainda permanecem. No entanto, os hospitais pararam de testar as pessoas com tanta frequência, mesmo se estivessem apresentando febre. Na prática, Taiwan estava administrando apenas 0,57 testes de vírus para cada mil pessoas em meados de fevereiro, enquanto Singapura realizava 6,21.

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Além disso, Taiwan afrouxou seus requisitos de quarentena para pilotos de linha aérea não vacinados. Muitos pilotos contraíram a variante do Reino Unido, conhecida como B.1.1.7, e o vírus se espalhou pelo local. Segundo os especialistas, a situação de Taiwan é um "reflexo do risco constante de uma estratégia que coloca muita ênfase no controle de fronteiras".

Já Singapura, no final de maio, teve seu aeroporto transformado no maior aglomerado de COVID-19 do país. Além disso, as autoridades descobriram que vários funcionários infectados do aeroporto trabalhavam em uma zona que recebia viajantes de países considerados de alto risco.

As autoridades de Singapura fecharam seus terminais de passageiros para o público temporariamente, e ainda descobriram que muitos dos infectados tinham uma variante altamente contagiosa que surgiu pela primeira vez na Índia, conhecida como B.1.617.

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Em resposta, Singapura vai separar voos e passageiros de países e regiões de alto risco daqueles que chegam de lugares de menor risco. A equipe também será cercada e segregada por zonas. No entanto, os especialistas afirmam que era "inevitável" que a nova variante tivesse chegado ao local, considerando que a economia está ligada à posição de centro comercial.

Fonte: BBC