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São Paulo pode chegar a 720 mil casos da COVID-19 até 15 de agosto, diz pesquisa

Por| 03 de Agosto de 2020 às 18h39

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 Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

Mesmo que em menor velocidade, a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) continua no estado de São Paulo. Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus de SP, a estimativa é de que, até o dia 15 de agosto, os casos da COVID-19 estejam entre 620 mil e 720 mil. Nessa mesma data, a expectativa do centro é que o número de óbitos oscile entre 26 mil a 31 mil pessoas. 

Caso o estado venha a enfrentar o pior cenário previsto pelo Centro de Contingência do Coronavírus, serão notificados cerca de 160 mil casos e oito mil óbitos em duas semanas. Isso porque, até esta segunda-feira (3), o Estado de São Paulo registra 560.218 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 23.365 óbitos. Do total de casos diagnosticados, 378.683 pessoas (mais de 65%) já se recuperaram da infecção, conforme notifica a secretaria estadual de saúde. 

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Por outro lado, o governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou queda nos números do novo coronavírus dentro do estado. "Pela segunda semana consecutiva, registramos queda no número de óbitos e internações por COVID-19 no Estado de São Paulo. A redução foi de 8% e 2,5% respectivamente. Destaque para a região metropolitana de SP, que reduziu em 29% as mortes decorrentes da pandemia", afirmou. 

Perfis dos óbitos em SP

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Entre as vítimas fatais da COVID-19, a maioria é formada por homens. Até o momento, 13.478 homens morreram em decorrência do novo coronavírus no estado, enquanto 9.887 mulheres foram a óbito. Além disso, os óbitos também seguem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais desde o início da epidemia em fevereiro, já que essa faixa etária totaliza cerca de 75% das mortes.

Mais especificamente, a mortalidade é maior entre os 70 e 79 anos (5.808), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (5.435) e 80 e 89 anos (4.706). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (31); 10 a 19 anos (41); 20 a 29 anos (190); 30 a 39 anos (727); 40 a 49 anos (1.604); 50 a 59 anos (3.235); e maiores de 90 anos (1.588).

Conforme os dados de SP, os principais fatores de risco associados à mortalidade são: cardiopatia (58,7% dos óbitos); diabetes mellitus (43,4%); doenças neurológicas (11,1%); doença renal (9,6%); e pneumopatia (8,1%). Além desses, outros fatores relacionados são: obesidade (7,1%); imunodepressão (5,8%); asma (3,1%); doenças hepáticas (2,1%); e hematológica (1,9%).

Fonte: Agência Brasil e Governo de São Paulo