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Ressaca forte | Cientistas descobrem que a culpa não é toda do exagero na bebida

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Dezembro de 2022 às 16h37

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LightFieldStudios/envato
LightFieldStudios/envato

Quanto mais você beber, maior a ressaca? Segundo os especialistas, não necessariamente. Acontece que existem outros fatores que influenciam essa consequência negativa no dia seguinte à bebedeira. Em novos estudos, os pesquisadores passaram a explorar mecanismos biológicos e psicológicos que podem resultar na condição.

No que diz respeito a mecanismos biológicos, os estudos sugerem que uma variação do gene ALDH2 pode resultar em ressacas mais severas. Isso porque a variante do gene ALDH2 limita a degradação do acetaldeído, um produto intermediário da fermentação alcoólica. Isso leva a um maior acúmulo da proteína, e justamente por isso, maiores sintomas de ressaca.

A idade e o sexo também podem influenciar na intensidade de uma ressaca. Em estudos anteriores, essas diferenças sexuais foram maiores em pessoas mais jovens: homens de 18 a 25 anos relataram ressacas mais graves em comparação com as mulheres dessa idade.

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Já sobre os fatores psicológicos, pesquisas sugeriam que o neuroticismo (um amplo traço de personalidade que tende a fazer com que as pessoas vejam o mundo de maneira negativa) pode prever a gravidade de uma ressaca. Ansiedade, depressão e estresse também estão ligados a maiores sintomas.

"Nossas descobertas mostram que as ressacas também tendem a fazer as pessoas interpretarem o mundo de forma mais negativa. Como resultado, as ressacas podem exacerbar esse viés negativo, levando algumas pessoas a se sentirem pior do que outras", apontam os autores do estudo.

Ressaca tem cura?

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Por enquanto, a conclusão da ciência é que não há uma cura para a ressaca. Algumas substâncias podem até ajudar a aliviar o desconforto, mas não há nada cientificamente comprovado. Segundo os especialistas, as evidências sobre esses remédios para ressaca são de qualidade muito baixa e é necessário fornecer uma avaliação mais rigorosa.

Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, a ressaca pode variar de pessoa para pessoa, e os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, sede, dor de cabeça, dores musculares, náusea, dor de estômago, vertigem, sensibilidade à luz e ao som, ansiedade, irritabilidade, sudorese e aumento da pressão arterial.

Fonte: The Conversation