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Reino Unido pode começar vacinação contra COVID na semana que vem; entenda

Por| 30 de Novembro de 2020 às 16h40

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

No combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), alguns países já começam a preparar a distribuição de vacinas contra a COVID-19, como o Reino Unido. No caso da terra da rainha, o plano é iniciar as campanhas de vacinação já no dia 7 de dezembro, segundo o jornal The Guardian. De acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, as autoridades de saúde esperam vacinar "a maior parte das pessoas que mais precisam de proteção até a Páscoa".

No entanto, o coronograma do Reino Unido ainda aguarda que a agência reguladora de medicamentos do país — órgão com atuação similar à da Anvisa, no Brasil — aprove as vacinas que serão distribuídas para a imunização contra a COVID-19. No momento, a agência reguladora avalia a segurança e eficácia tanto do imunizante desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer com a empresa alemã BioNTECH, quanto da vacina da Universidade de Oxford, com participação da farmacêutica AstraZeneca.

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Vacinas disponíveis contra o coronavírus

Entre as doses encomendadas pelo Reino Unido, estão 40 milhões de doses da vacina da Pfizer, o que seria suficiente para 20 milhões de pessoas. Na última semana, a farmacêutica afirmou que o imunizante apresentou uma taxa de eficácia de 95% contra a COVID-19. No entanto, será um desafio administrar a logística da distribuição, já que os frascos devem ser armazenados em uma temperatura de -70°C, que é extremamente baixa.

Além disso, há uma encomenda de 100 milhões de doses da vacina de Oxford que teria até 90% de eficácia, conforme a primeira divulgação dos resultados preliminares. Entretanto, foi identificado um erro durante os testes com voluntários e, por isso, a farmacêutica já anunciou que realizará novos testes para confirmação dos resultados positivos. Essa nova validação de segurança pode atrasar os planos de uma vacinação com este imunizante.

No total, o governo do Reino Unido estima comprar até 355 milhões de doses de possíveis vacinas contra a COVID-19 de sete produtores diferentes, enquanto se prepara para vacinar o máximo possível dos 67 milhões de habitantes do país.

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Como será a distribuição de vacinas contra a COVID-19?

Para gerenciar a vacinação contra a COVID-19, o governo britânico nomeou um ministro das vacinas, o Nadhim Zahawi, no sábado (28), enquanto se prepara para inocular milhões de pessoas contra o coronavírus. De acordo com a proposta, os profissionais de saúde da linha de frente e os residentes de lares de idosos serão os primeiros a serem vacinados, seguidos por pessoas mais velhas, começando com aqueles com mais de 80 anos.

Para conseguir imunizar parte significativa da população, estão sendo treinados inclusive voluntários, além dos profissionais da área de saúde. Por enquanto, as vacinas serão administradas em cerca de mil centros de vacinação comunitários e em mais de 40 instalações de grande porte, adaptadas em estádios e locais de conferências, de acordo com um documento de planejamento do governo.

O governo britânico espera que uma combinação de vacinas e testes em massa acabe com a necessidade de restrições aos negócios e à vida cotidiana que impôs para conter a disseminação do coronavírus. Atualmente, o país vive um lockdown de quatro semanas e que deve terminar na quarta-feira (2). No lugar da medida extrema contra o aumento de casos, o governo deve adotar um sistema de três níveis de medidas regionais que restringem a atividade de negócios, viagens e socialização.

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Fonte: France 24 e Time