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Reino Unido começa testes para terceira dose da vacina da COVID na população

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Maio de 2021 às 20h40

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twenty20photos/envato
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No Reino Unido, milhares de voluntários devem participar do maior estudo sobre a eficácia de uma terceira dose de vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2, o Cov-Boost. A ideia do reforço da imunização contra a COVID-19 é que ele possa ampliar a proteção contra as novas variantes e, consequentemente, diminua o número de hospitalizações do sistema de saúde local.

No total, o estudo deve englobar cerca de 2,8 mil pessoas totalmente vacinadas do Reino Unido, ou seja, poderão participar aquelas pessoas que já receberam a segunda dose das fórmulas da Pfizer/BioNTech ou da Oxford/AstraZeneca. Agora, a terceira aplicação não necessariamente precisará ser igual as outras duas e ainda pode ser um placebo, no caso do participante ser do grupo controle.

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Para as pessoas que receberão uma terceira dose de vacina contra a COVID-19, o reforço poderá ser de um dos 7 imunizantes selecionados para o estudo. São eles: Oxford/AstraZeneca; Pfizer/BioNTech; Moderna; Janssen; Novavax; Valneva; e CureVax. Após a aplicação, os voluntários serão testados para a avaliação dos níveis de anticorpos e o potencial aumento da imunidade (ou não). Além disso, os eventuais efeitos colaterais também devem ser monitorados.

Terceira dose é uma medida para ampliar o efeito das vacinas da COVID

O novo estudo irá investigar o nível de proteção desencadeado por uma terceira dose da vacina. Depois, esses resultados — que devem ser divulgados até o final de agosto — serão usados ​​pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) do país para traçar novas políticas públicas de proteção contra a COVID-19.

Por exemplo, é possível que seja iniciada uma nova campanha de imunização com o reforço em todo o país, caso o resultado seja positivo. E como diferentes fórmulas serão testadas, as autoridades poderão escolher a que demonstrar melhor resposta nas análises.

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Vale ressaltar, no entanto, que o estudo não é uma prova de que os níveis de anticorpos estão diminuindo ou que as vacinas não protegem contra as novas variantes do coronavírus, escalarem os pesquisadores responsáveis.

Fonte: New Scientist e The Guardian