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Refrigerante sem açúcar pode ter efeito reverso e aumentar apetite, diz estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Setembro de 2021 às 09h30

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Racool_studio/Freepik
Racool_studio/Freepik

Pessoas que optam por refrigerantes sem açúcar podem, na verdade, estar fazendo um desfavor para suas dietas, de acordo com um novo estudo realizado na Califórnia. Segundo a pesquisa, consumir bebidas adoçadas de forma artificial pode trazer a sensação de mais fome e, consequentemente, resultar na ingestão de mais calorias.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia com 72 participantes de um ensaio cruzado. Nele, homens e mulheres com pesos variados precisaram fazer um jejum de 12 horas no dia anterior ao teste, que contou com três visitas, e às 8h da manhã precisaram ingerir uma bebida feita com água e sacarose (açúcar natural), ou água e sucralose (adoçante), ou não beber nada.

Antes e depois da ingestão, eles passaram por exames de sangue e, 20 minutos depois, por um teste visual. Os voluntários foram expostos a fotos de alimentos enquanto faziam uma ressonância médica funcional. Os exames foram necessários para observar sinais de fome inconsciente através de padrões de atividade cerebral e dos níveis de determinados hormônios. Após duas horas de ingestão dos líquidos, os participantes puderam comer o que quisessem em um buffet.

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Os resultados mostraram que pessoas com obesidade exibiram mais sinais de fome na atividade cerebral, o que ficou mais claro em aqueles que ingeriram água com adoçante do que naqueles que tomavam o líquido com o açúcar comum. Mulheres também pareciam sentir mais fome que os homens que beberam sucralose, ingerindo também mais calorias no buffet. Então, os cientistas concluíram que mulheres e pessoas com obesidade se tornam mais sensíveis na forma em que o corpo e o cérebro respondem por adoçantes em comparação com o açúcar normal. 

Os autores do estudo dizem que ainda há muita pesquisa a ser feita sobre como o adoçante pode afetar o nosso corpo a longo prazo. 

Fonte: Gizmodo