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Quem tomou a 1ª dose da Sputnik V ou da Moderna pode receber a 2ª no Brasil?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Dezembro de 2021 às 18h27

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Twenty20photos/Envato Elements
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Você já se perguntou o que ocorre com que tomou a primeira dose de uma vacina contra a covid-19 que não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil? Por exemplo, quem recebeu uma injeção da Sputnik V, da Sinopharm ou da Moderna pode completar o esquema vacinal de duas doses? Pode sim, mas terá que receber um imunizante com tecnologia similar.

Pode até parecer um questionamento estranho, mas estrangeiros que se mudaram recentemente para o Brasil ou brasileiros que retornaram ao país de origem podem se enquadrar nessa condição. Vale lembrar que, por exemplo, a vacina de mRNA (RNA mensageiro) da Moderna é um dos três imunizantes mais comuns nos Estados Unidos e ainda não foi analisado pela Anvisa.

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Como fica o processo de imunização?

Em caso de pessoas que iniciaram o esquema vacinal com imunizantes ainda não aprovados e nem disponíveis no Brasil, os profissionais da saúde poderão aplicar, excepcionalmente, uma vacina contra a covid-19 de outro fabricante.

No entanto, as fórmulas devem usar a mesma tecnologia de imunização. É o que aponta a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo. Nesses casos, a vacinação poderá ser completada nos seguintes esquemas:

Moderna

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Quem recebeu a primeira dose da Moderna, vacina desenvolvida com a plataforma de mRNA, poderá tomar a vacina da Pfizer como segunda dose. O prazo entre as doses deverá ser de 28 dias.

Sputnik V

Quem tomou a primeira dose da Sputnik V, vacina desenvolvida com a plataforma recombinante de vetor viral, poderá receber a vacina da AstraZeneca/Oxford como segunda dose. O prazo entre as doses deverá ser de 21 dias.

Sinopharm

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Quem recebeu a primeira dose da Sinopharm, vacina desenvolvida com a plataforma de vírus inativado, poderá tomar a vacina da CoronaVac como segunda dose. O prazo entre as doses deverá ser de 21 dias.

"Deve ser apresentado o documento de identificação e comprovante (físico ou digital) da vacina recebida anteriormente", esclarece a SMS sobre as regras para este tipo de imunização.

Vacinação heteróloga

De forma geral, a vacinação heteróloga — quando doses de diferentes imunizantes são aplicadas — não é indicada para a etapa inicial de imunização contra a covid-19. Isso porque a maioria dos estudos clínicos sobre eficácia e segurança não avaliou o efeito protetor da mistura de doses. Só que existem algumas exceções, como grávidas que receberam a vacina da AstraZeneca.

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Além disso, a orientação básica diverge para as doses de reforço, onde o Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, privilegia o uso da fórmula da Pfizer/BioNTech. Nesses casos, a vacinação heteróloga é estimulada, exceto para quem já recebeu, anteriormente, a Pfizer.

Fonte: Prefeitura de SP