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Quase 30% dos adultos já se contaminaram com COVID-19 em SP, segundo estudo

Por| 08 de Fevereiro de 2021 às 15h45

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

A capital paulista conta com, no mínimo, 2,5 milhões de pessoas que já foram infectadas pela COVID-19, o equivalente a 29,9% da população adulta. As informações são da quinta fase do SoroEpi MSP - Inquéritos soroepidemiológicos seriados para monitorar a prevalência da infecção por SARS-CoV-2 no município.

A pesquisa apontou aumento de 3,7 pontos percentuais na soroprevalência em comparação com a fase anterior, passando de 26,2% para 29,9%. Entre a quarta e quinta fase, ocorridas em outubro de 2020 e janeiro de 2021, respectivamente, o estudo indica que 300 mil adultos foram infectados.  

Nesta fase, a frequência de indivíduos com anticorpos contra a COVID (chamada também de soroprevalência) mostrou um aumento significativo entre as pessoas mais jovens. Na faixa etária de 18 a 34 anos, a taxa de prevalência passou de 24,7% na fase anterior para 33% nesta atual. Esse crescimento fez com que a prevalência neste grupo ficasse 1,7 vezes maior do que entre aqueles com mais de 60 anos (33% contra 19,9%). 

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Diferenças na soroprevalência

Segundo a pesquisa, as diferenças entre nível de escolaridade, raça/cor da pele e renda familiar continuam estatisticamente relacionados com a taxa de prevalência. Na prática, acontece o seguinte: distritos mais ricos apresentam soroprevalência menor (22,8%) do que a estimada para o total do município (29,9%). Em contrapartida, nos distritos mais pobres do município, esse índice atinge 36,4%.

O estudo ainda ressalta que pessoas com até o ensino fundamental apresentam uma soroprevalência 1,7 vezes maior que indivíduos com nível superior completo (33,8% contra 19,6%). Situação semelhante ocorre em relação à raça/cor de pele: a soroprevalência é 1,6 vezes maior entre pessoas que se autodeclararam pretas e pardas quando comparadas às brancas (37,8% contra 23,2%).

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Na quinta fase da pesquisa, realizada entre os dias 14 e 23 de janeiro de 2021, foram analisadas 1.194 amostras de sangue dos participantes em 149 setores censitários. Foram sorteadas 8 residências em cada setor censitário.

O estudo consiste em aplicar testes laboratoriais em amostras de sangue de uma parcela representativa dos adultos residentes na capital para identificar o percentual daqueles que foram expostos ao vírus e produziram anticorpos específicos para o SARS-CoV-2. A quinta etapa integra uma série de seis fases iniciadas no mês de maio de 2020.