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Com aumento de casos da COVID-19, São Paulo retoma série de restrições; veja

Por| 30 de Novembro de 2020 às 20h20

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engin akyurt / Unsplash
engin akyurt / Unsplash

Após aumento de casos da COVID-19 e de internações, o governo de São Paulo regrediu no plano de flexibilização e de reabertura econômica. Dessa maneira, todo o estado volta —  ou permanece — na fase amarela de restrições contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). A mudança foi anunciada nesta segunda-feira (30) durante coletiva de imprensa, realizada um dia depois das eleições municipais.

No plano de flexibilização, a fase amarela é mais restritiva do que a verde, na qual estava a maioria da população do estado até então. Nesse sentido, seis regiões, entre elas a capital paulista, regridem da fase verde para a amarela, a partir de hoje. Já as outras 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio. Nessa etapa, vigora a limitação nos horários de funcionamento de comércio e de serviços, por exemplo. 

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"Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo do estado de São Paulo e o centro de contingência da COVID-19, decidiram que 100% do estado vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19", disse o governador João Doria.

No entanto, a reclassificação anunciada não é consenso, de acordo com análise realizada pela TV Globo a partir das regras oficias do Plano SP. Nesse aspecto, a capital e os municípios da Grande São Paulo teriam índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, aquelas da fase laranja do plano. 

O que muda com o retorno da fase amarela?

Com o retorno do estado para a fase amarela, eventos com público em pé voltam a ser proibidos e ocupação de estabelecimentos passa de 60% para 40%. Além disso, shoppings e comércios têm horário de funcionamento reduzido de 12 para 10 horas por dia. Agora, bares e restaurantes têm horário restrito de até 10h por dia e só podem operar até as 22h. Na mesma faixa de redução entram as academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica. Estes estabelecimentos terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 40% do local e o horário reduzido de 12h para 10h.

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Quanto à cultura, cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos na fase amarela. No entanto, são as prefeituras que decidem o que e quando deve reabrir. No caso da capital paulista, o prefeito Bruno Covas determinou que a abertura desses setores está vinculada apenas à fase verde. Por isso, caso não haja alteração, devem voltar a fechar.

Por outro lado, na fase amarela ainda é permitido que instituições de ensino públicas e privadas do estado mantenham suas portas abertas. Isso significa que as escolas — que reabriram — permanecerão em funcionamento até o final do ano letivo. "Essa mudança para a fase amarela não altera a programação de volta às aulas e as escolas não serão fechadas", explicou o governador.

Todas as novas regras anunciadas permanecerão válidas até a próxima reclassificação ordinária que está agendada para o dia 4 de janeiro, após as festas de final de ano.

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Números da COVID-19 em São Paulo

Até hoje, o estado acumula 42.095 mortes devido à COVID-19 e 1,24 milhão de casos confirmados da doença desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, a média móvel diária de óbitos é de 117, e de casos, 4.433. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 59,1% na Grande São Paulo e em 52,2% no estado, considerando toda a rede de hospitais (tanto pública quanto privada).

Vale ressaltar que o estado não registrava ocupação acima de 50% nas UTIs desde setembro, o que é mais um indicativo do crescimento da epidemia. Segundo os últimos dados divulgados, o número total de pacientes internados com suspeita ou confirmação da COVID-19 é de 9.689, sendo que 5.548 estão em enfermaria e os outros 4.141 em UTIs.

Diante desse cenário, o governador recomendou que a população mantenha o engajamento e a mobilização para conter o contágio da COVID-19. “Até a chegada da vacina e a imunização dos brasileiros, precisamos ter cautela e muita orientação, principalmente aos mais jovens. Por favor, evitem aglomerações, usem máscaras, lavem as mãos e compreendam que a COVID-19 não foi embora”, completou Doria.

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Para acessar o Plano SP completo, clique aqui.

Fonte: G1 e Governo de SP