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Quanto tempo a humanidade levou para criar vacinas, incluindo a da COVID-19?

Por| 14 de Dezembro de 2020 às 14h00

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Thirdman/Pexels
Thirdman/Pexels

Com a COVID-19 em plena ascensão, a grande esperança para o fim da pandemia é a chegada de uma vacina. Atualmente, inúmeras instituições e empresas privadas ao redor do mundo concentram conhecimentos e recursos para trazê-la à tona, o que tem sido uma verdadeira corrida. Tanto é que especialistas já ficaram inclusive preocupados por causa desse desenvolvimento "às pressas". E não é para menos: a vacina contra a COVID-19 está sendo desenvolvida em tempo recorde, sem precedentes. Quer saber mais? Então veja quanto tempo levou para ser feita cada uma das vacinas ao longo da história.

Acontece que pesquisadores do projeto Our World in Data, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, elaboraram uma comparação do tempo entre a identificação do agente causador de 16 doenças e o ano em que uma vacina contra eles foi aprovada nos EUA.  O gráfico reúne as principais doenças para as quais a vacinação é recomendada e que têm alta mortalidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 

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Podemos ver que, com o passar dos anos, desenvolver vacinas foi tomando cada vez menos tempo. De acordo com a análise da Universidade de Oxford, isso acontece principalmente por causa dos avanços tecnológicos do último século. Então podemos entender, por exemplo, que as técnicas de cultivo de bactérias em laboratório permitiram as vacinas para difteria, tétano e coqueluche no início dos anos 1900. 

Do primeiro surto à vacina da COVID-19

Para se ter um parâmetro de comparação: na pandemia da COVID-19, que eclodiu em 2020, as primeiras vacinas a aparecerem no mundo — mesmo que de uso emergencial — o fizeram no mesmo ano. Especialistas, pesquisadores e cientistas estão trabalhando a todo vapor e exaustivamente para conseguir frear o coronavírus. Alguns questionam se a pressa será inimiga da perfeição. Outros, confiam nas tecnologias atuais e na evolução da ciência. Os primeiros resultados de fase 3 de alguns imunizantes são promissores, e isso aumenta a esperança da população para conter a disseminação do coronavírus. A segunda vacina mais rápida a ser criada e aprovada, segundo o gráfico, foi a do sarampo — que levou 10 anos desde as primeiras pesquisas até a aprovação pela FDA (órgão análogo à nossa Anvisa).

Assim, os avanços no cultivo de vírus possibilitaram as vacinas contra pólio, sarampo, rubéola e varíola nos anos 1950. Em entrevista à BBC News, especialistas estimam que as vacinas contra a COVID-19 devem escrever um novo capítulo nesta história: "O que é mais promissor dessas vacinas são as tecnologias usadas, especialmente nas de RNA mensageiro e de vetor viral. Elas poderiam ser usadas como plataformas para desenvolver imunização para outras doenças. Isso é muito encorajador", diz  a pesquisadora Samantha Vanderslott, uma das autoras do artigo.

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Fonte: BBC News