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Quanto exercício físico deve ser feito para compensar um dia de sedentarismo?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Novembro de 2022 às 11h15

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Pressmaster/envato
Pressmaster/envato

Um estudo publicado na revista British Journal of Sports Medicine revelou, pela primeira vez, quanto exercício físico é necessário para neutralizar os efeitos negativos de ficar sentado o dia todo. Na prática, cerca de 30 a 40 minutos por dia de uma atividade intensa devem bastar para compensar 10 horas de sedentarismo.

Para chegar a essa descoberta, a equipe de cientistas analisou nove estudos anteriores, envolvendo um total de 44.370 pessoas em quatro países diferentes. A análise constatou que o risco de morte entre os mais sedentários aumentou à medida que o tempo gasto em atividades físicas no mínimo moderadas diminuiu.

O estudo sugere que praticar atividades como ciclismo ou corrida pode reduzir o risco de morte precoce, a ponto de conter os efeitos negativos do sedentarismo. O material analisado foi publicado junto com o lançamento das Diretrizes Globais 2020 da Organização Mundial da Saúde sobre atividade física e comportamento sedentário.

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"Como essas diretrizes enfatizam, toda atividade física conta e qualquer quantidade é melhor do que nenhuma. As pessoas ainda podem proteger sua saúde e compensar os efeitos nocivos da inatividade física”, apontam os pesquisadores.

As diretrizes da OMS de 2020, que recomendam 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada ou 75 a 150 minutos de atividade física de intensidade vigorosa todas as semanas para combater o comportamento sedentário.

Nessa categoria de exercício físico leve, entram atividades como subir escadas em vez de pegar o elevador, brincar com crianças e animais de estimação, praticar ioga, dançar, fazer tarefas domésticas, caminhar e andar de bicicleta. Os especialistas recomendam que, para administrar os 30 a 40 minutos imediatamente, dizem os pesquisadores, é preciso começar aos poucos. Já é um bom passo para combater o sedentarismo.

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Fonte: British Journal of Sports Medicine via Science Alert