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Quando a humanidade passou a consumir álcool e drogas?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Agosto de 2022 às 10h30

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Kelsey Chance/Unsplash
Kelsey Chance/Unsplash

Atualmente, os humanos buscam no álcool e nas drogas a fuga de uma realidade. Mas você já parou para pensar em como isso começou? Quem foi o primeiro a se dar conta das alterações sensoriais proporcionadas por uma determinada substância e decidiu transformar isso em uma espécie de lazer?

A evidência mais convincente para o consumo de drogas por humanos tão primitivos é uma planta potencialmente alucinógena chamada kaishe, usada por curandeiros bosquímanos — povos antigos da região da África ocidental, que existem até os dias de hoje, porém em número bem reduzido.

As teorias dos especialistas é que os primeiros humanos usavam drogas apenas para induzir transes durante os rituais, mas não como um escape para a realidade, uma vez que o contato direto com a natureza por si só já é um antidepressivo poderoso.

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No entanto, arqueólogos encontraram evidências do uso de ópio na Europa por volta de 5.700 aC, enquanto as sementes de cannabis aparecem em escavações arqueológicas em 8.100 aC na Ásia, e o antigo historiador grego Heródoto relatou que os citas se drogavam em 450 aC.

Mas é importante ter a noção de que é possível que nossos ancestrais tenham experimentado substâncias antes das evidências arqueológicas.

Já no que diz respeito ao álcool, foi a agricultura que tornou tudo possível. A bebida alcoólica mais antiga data de 7.000 aC, na China. O vinho foi fermentado no Cáucaso em 6.000 aC. Já os sumérios fabricavam cerveja em 3.000 aC. Nas Américas, os astecas faziam uma bebida com o mesmo material que hoje se utiliza para a tequila. Enquanto isso, os incas faziam chicha, uma cerveja de milho.

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Na prática, arqueologia sugere que o álcool e as drogas datam de milênios, desde as primeiras sociedades agrícolas. Hoje em dia, a ciência está concentrada em entender o potencial dessas substâncias: para se ter uma noção, estudos já tentaram entender se LSD pode reativar cognição, ou se o alcoolismo traz benefícios.

Fonte: IFL Science