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Qual a frequência normal dos nossos batimentos cardíacos?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Setembro de 2021 às 09h30

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Uma das medições mais comuns feitas em consultórios médicos é a análise dos batimentos cardíacos, que precisam estar em um ritmo normal para que o paciente não esteja em algum tipo de risco. Então, caso os níveis estejam abaixo ou acima do normal, a pessoa pode estar com algum problema de saúde e precisa consultar um médico. Mas o que seria, então, um nível normal de batimentos cardíacos?

Primeiro, vamos entender que a frequência cardíaca, também conhecida simplesmente como pulso, vai calcular quantas vezes o coração bate por minuto, e a normalidade desses batimentos varia de acordo com cada indivíduo. Sendo assim, o pulso de pessoas adultas precisa estar entre 60 a 100 batimentos por minuto (bpm), considerando idade, tamanho do corpo, condições cardíacas em movimento e parado, uso de medicamentos e até mesmo a temperatura. As emoções, como de medo ou empolgação, também podem aumentar a frequência cardíaca.

Pessoas que estão em forma, como atletas, podem ter uma frequência cardíaca menor (entre 40 a 60 bpm) e isso não é ruim, pois isso significa que os músculos do coração estão trabalhando com mais eficiência. Assim como qualquer outro músculo, o órgão pode ficar mais fortalecido e não precisa fazer tanto esforço para bombear o sangue para o corpo. 

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Vale pontuar que a pressão arterial é diferente dos batimentos cardíacos, o que pode confundir as pessoas. No caso da pressão arterial, é feita a medição da força do sangue contra as paredes das artérias. É importante saber também que um não influencia no outro, então se uma pessoa tem hipertensão, por exemplo, não significa que ela também terá batimentos cardíacos elevados.

Como medir a frequência cardíaca

Quanto mais você consegue acompanhar os batimentos do seu coração, mais fácil você conseguirá detectar possíveis problemas de saúde. A medição sem qualquer aparelho pode ser feita em casa de quatro formas: através dos pulsos, na parte interna do cotovelo, ao lado do pescoço e no peito do pé.

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Para medir, escolha o lugar do corpo e posicione dois dedos (indicador e médio) em cima dele. Então, cronometre 60 segundos e conte quantas vezes o seu coração vai bater. Você pode ainda contar os batimentos por 20 segundos e depois multiplicar por três; ou por 15 e multiplicar por 4. Os médicos não recomendam usar o dedão para fazer a medição, pois é possível também sentir o pulso por ele, o que acaba causando uma confusão. É que o polegar tem uma artéria calibrosa que também pulsa de forma bastante sensível ao toque.

Frequência cardíaca de repouso por idade

Também é possível medir a frequência cardíaca de repouso, que consiste nos batimentos que ocorrem quando se está sentado calmamente ou deitado. A recomendação é que essa medição seja feita logo pela manhã, antes mesmo de sair da cama e começar as atividades do dia a dia. Para quem tem mais de 18 anos, os batimentos cardíacos em repouso precisam estar entre 60 a 100 bpm, e para crianças e adolescentes de 70 a 100 bpm. Se você medir e o número for inferior a 60, não é preciso achar que está doente, pois pode significar que o músculo do coração não precisa fazer tanto esforço, como foi citado acima.

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Essa frequência baixa, no entanto, também pode ser a resposta do uso de medicamentos, e se acontecer em associação a outros sintomas, como tonturas, é hora de pedir ajuda médica, e o mesmo vale para o número alto de batimentos. Se você sentir que os seus batimentos estão elevados, seja pelo excesso de exercícios e estresse, é preciso sentar, respirar fundo e se refrescar. A pessoa também pode se alongar e fazer caminhadas lentas para relaxar os músculos.

Doenças preexistentes

Existem algumas condições que podem afetar os batimentos cardíacos, como a arritmia, que faz o coração bater muito rápido, muito devagar ou em um ritmo irregular. Há também a taquicardia, quando o coração bate, em repouso, a mais de 100 bpm. Quando a taquicardia faz com que a frequência cardíaca chegue perto de 150 bpm, o paciente pode ter uma condição chamada de taquicardia supraventricular, que acontece quando o sistema elétrico do coração está fora de controle. O paciente ainda pode sofrer de bradicardia, quando a frequência cardíaca é muito baixa, chegando a menos de 60 bpm, o que pode resultar em doenças cardiovasculares e ataques cardíacos.

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Fonte: LiveScience