Qual a diferença entre tomografia e ressonância magnética?
Por Nathan Vieira • Editado por Luciana Zaramela |
Você sabe qual a diferença entre tomografia e ressonância magnética? Muitas pessoas costumam confundir essas duas formas de exame, que de fato podem ser realizados em aparelhos parecidos, pelo menos visualmente. No entanto, é preciso entender que são procedimentos distintos.
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O que é tomografia?
A tomografia computadorizada é feita em um aparelho específico chamado tomógrafo, que trabalha através da emissão de raios-X. A ideia é gerar radiografias transversais, o que resulta em imagens de diversos ângulos.
Normalmente, a tomografia dura entre 10 e 30 minutos, e pode ser considerada um exame não invasivo (ou seja, não existe nenhum processo com agulhas, cortes ou a introdução de equipamento em algum orifício).
A tomografia computadorizada tem como base a radiação ionizante, que gera imagens com diferentes intensidades, considerando a densidade de cada tecido do corpo humano. Através da técnica em questão, o exame é capaz de diferenciar ossos e órgãos, para se ter uma noção.
O que é ressonância magnética?
Enquanto a tomografia usa raios-X, a ressonância magnética trabalha com campos magnéticos e ondas de rádio para gerar as imagens do interior do corpo humano. Durante esse procedimento, o paciente deita em uma máquina que é deslizada para dentro de um tubo.
A duração do processo é bem parecida com a tomografia: de 15 a aproximadamente 45 minutos. O exame também não é invasivo, o que quer dizer que não provoca dores no paciente.
Qual a diferença entre tomografia e ressonância magnética?
A principal diferença entre tomografia e ressonância magnética é a finalidade. Veja bem: enquanto o primeiro procedimento é destinado a detectar doenças abdominais, pélvicas, em membros inferiores e superiores, oculares, no crânio, no tórax, renais ou pulmonares, a segunda opção se concentra em doenças neurológicas, ortopédicas, cardíacas, mamárias e oncológicas.
A tomografia costuma ser contraindicada para gestantes ou pacientes que sejam alérgicos ao iodo, que costuma fazer parte do exame realizado com contraste. Já a ressonância magnética é contraindicada para pacientes com objetos metálicos implantados no corpo, porque eles podem se mover ou aquecer durante o exame. Ou seja, quem usa marcapasso ou desfibrilador, implante coclear ou cateter de Swan-Ganz deve evitar.
Fonte: FDA, Healthline, Mayo Clinic