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Quais são os efeitos do coronavírus em longo prazo?

Por| 29 de Junho de 2020 às 08h10

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Por enquanto, todos estamos preocupados com as consequências em curto prazo da COVID-19, principalmente pelo número tão alto de mortes que tem acometido lugares do mundo inteiro. No entanto, quais seriam os efeitos em longo prazo dessa doença? Na verdade, isso ainda é difícil de se dizer com exatidão, porque o coronavírus ainda é tão novo que os cientistas não sabem muito sobre suas consequências em nossas vidas. A melhor evidência vem dos próprios pacientes, e alguns experimentam uma variedade de sintomas muito tempo após a infecção ter desaparecido.

O Dr. Thomas McGinn, do Instituto de Pesquisa Médica Feinstein, de Nova York, esteve envolvido em estudos nos EUA sobre pacientes com COVID-19 e falou sobre consequências a longo prazo: “É apenas uma questão de tempo [até aparecerem]. Para alguns pacientes, pode levar mais tempo que outros".

Ele diz que, para pessoas que sofrem efeitos em longo prazo, os problemas mais comuns são crises de exaustão, dores de cabeça, ansiedade e dores musculares que podem durar várias semanas. Pacientes que necessitaram de terapia intensiva podem ter problemas mais sérios. Além disso, cicatrizes pulmonares podem acontecer com pessoas que desenvolveram pneumonia. Também foram relatados inflamação do coração, batimentos cardíacos irregulares e piora da função renal e hepática. No entanto, é muito cedo para saber se esses podem ser problemas permanentes.

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Os sobreviventes que passaram por longos períodos de terapia intensiva às vezes precisam de oxigenoterapia ou diálise em casa. Alguns também desenvolvem uma condição que pode incluir fraqueza muscular persistente e problemas de memória. Isso pode ocorrer após qualquer doença crítica e pode estar relacionado à sedação e ao prolongamento do leito durante a hospitalização. Coágulos sanguíneos também podem se desenvolver durante e após infecções por COVID-19, causando ocasionalmente derrames. Mesmo em casos menos graves, os anticoagulantes são prescritos e podem exigir mudanças no estilo de vida para reduzir os riscos de sangramento.

Fonte: AP news