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Primeiro lote da vacina russa contra a COVID-19 deve estar pronto em setembro

Por| 31 de Agosto de 2020 às 16h00

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Na corrida contra a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), a Rússia planeja iniciar a vacinação, pelo menos de parte de sua população, no próximo mês. Segundo o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, o primeiro lote da vacina contra a COVID-19, conhecida como Sputnik V, está previsto para setembro.

Se tudo correr conforme o programado, a Rússia será o primeiro país a iniciar campanhas de vacinação contra o coronavírus no mundo. Isso porque o país também foi o primeiro a aprovar uma fórmula imunizante contra a COVID-19 de forma emergencial, antes mesmo de ter concluído os estudos clínicos.

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Conforme o anunciado nesta segunda-feira (31), o foco da campanha serão, em primeiro lugar, os profissionais de saúde e professores, sempre de forma voluntária, com o imunizante desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, sediado em Moscou.

De acordo com Mikhail Murashko, a produção da vacina acontecerá de forma paralela ao monitoramento e os testes de eficácia da vacina, processo conhecido como a fase 3 dos estudos clínicos. Para estes testes, já foram recrutadas cerca de 2,5 mil pessoas.

“Quanto à vacinação contra o coronavírus, neste momento, simultaneamente, o aumento da produção e a observação pós-registro estão em andamento. Em primeiro lugar, claro, as vacinas serão fornecidas para profissionais de saúde e professores, e isso [a vacinação] será, absolutamente, voluntária", comentou o ministro da Saúde russo.

Testes da vacina

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Mais cinco países devem participar dos testes de eficácia da vacina Sptunik V, segundo informações do RDIF (Fundo de Investimento Direto Russo), que coordena a produção do medicamento. Entretanto, a instituição ainda não detalhou quais seriam esses países e nem quantos voluntários seriam incluídos na nova etapa.

O que se sabe sobre a fase 3 dos testes da vacina é que cerca de 40 mil voluntários devem receber o imunizante, incluindo os 2,5 mil já anunciados. Nesta etapa, é a eficácia e a segurança da vacina que será testada em larga escala, ou seja, em milhares de voluntários. Para o estudo comparativo, cerca de 30 mil voluntários devem receber a vacina, enquanto os outros (10 mil) receberão um placebo, formando o grupo controle.

Mais pesquisas

Além da Sptunik V, a Rússia anunciou, durante a semana passada, que estudo a aprovação de uma outra vacina contra o coronavírus, ainda em fase de testes também. Esse segundo imunizante contra a doença, desenvolvido pelo centro de pesquisa Vektor, em Koltsovo, deve ter seus resultados divulgados em setembro, conforme autoridades russas anunciaram.

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Com as duas vacinas, o país planeja alcançar níveis máximos de produção do imunizante entre novembro e dezembro deste ano. "É por isso que acredito que atingiremos os volumes máximos em novembro e dezembro. Precisamos separar a inoculação contra a gripe e contra a infecção por coronavírus", completou o ministro da Saúde russo.

Fonte: G1