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Prefeitura de São Paulo estuda compra de vacinas cubanas contra COVID-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Maio de 2021 às 18h30

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_Tempus_/Envato
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Na corrida por vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2, estados e municípios se organizam para a compra individual de lotes do imunizante. Esse é o caso da cidade de São Paulo, que mira em inúmeras farmacêuticas e laboratórios envolvidos na produção de fórmulas contra a COVID-19. Agora, as autoridades locais estudam uma eventual compra da potencial vacina de Cuba. A ilha trabalha em duas fórmulas.

Sobre os estudos da vacina de Cuba contra a COVID-19, a secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, confirmou que teve contato com representantes do consulado cubano. Além disso, Suplicy iniciou conversas para uma potencial aquisição de vacinas em desenvolvimento no país. No entanto, não há nenhum acordo fechado.

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Status da vacina de Cuba

Segundo a Agência Brasil, o encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil, embaixador Rolando Gómez González, confirmou o contato da prefeitura paulistana sobre os imunizantes. “A prefeitura de São Paulo demonstrou interesse em explorar a possibilidade de adquirir vacinas cubanas para enfrentar a pandemia de coronavírus. Nós passamos todas as coordenadas das instituições cubanas – Instituto Finlay e Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba – para que estabelecessem um contato de maneira direta”, comentou González.

No entanto, o embaixador explicou que este foi um contato inicial. Isso porque as vacinas contra a COVID-19 ainda não foram aprovadas pelo órgão de regulação cubano, o que impede a exportação da fórmula para outros países. No momento, os testes com as duas vacinas de Cuba estão na terceira e última fase, antes da eventual aprovação. "É um projeto, uma intenção, uma fase muito inicial ainda”, completou González.

Prefeitura de São Paulo e as vacinas contra a COVID-19

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Através da Secretaria da Saúde, a prefeitura também mantém conversas com diferentes laboratórios envolvidos no desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19. Inclusive, já manifestou intenção de compra nos casos da Janssen —  braço farmacêutico da Johnson & Johnson —, da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca.

“A SMS [Secretaria Municipal da Saúde] reforça que o importante, no momento, é ‘abrir o leque’ de conversações com os laboratórios para que a pasta esteja pronta para fazer as compras no momento que for possível adquirir as vacinas, com recursos já separados por parte da administração municipal”, explica a prefeitura da capital, em nota.

Por enquanto, a secretaria trabalha para obter a documentação necessária para que, na hora que for possível fazer a aquisição, todo o processo esteja adiantado. Inclusive, esses contatos com os laboratórios, de forma direta, só ocorreram após a autorização da Câmara dos Deputados, do Senado e do prefeito Bruno Covas.

Fonte: Agência Brasil