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Pré-cúneo: estímulos nesta área do cérebro ajudam a conter Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Novembro de 2022 às 11h30

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cookelma/envato
cookelma/envato

Você já ouviu falar do pré-cúneo? Trata-se de uma área cerebral que pode ajudar a conter o Alzheimer. Basicamente, trata-se de um centro nervoso de convergência de informações, que integra diversas sensações e repassa a outros cantos encefálicos. Um recente estudo publicado na revista Brain aponta que a estimulação dessa região pode retardar o declínio cognitivo.

Uma questão é que a área do pré-cúneo ficou praticamente inacessível à neurociência por muitas décadas, por isso ainda resguarda diversos mistérios do que diz respeito ao cérebro e às condições neurológicas.

No entanto, os avanços da comunidade científica permitiram descobrir que a área é um dos primeiros alvos do alzheimer. As degenerações causadas por essa afecção gradativamente interrompem as conexões desse centro com as outras áreas cerebrais, que aos poucos perdem a eficácia e atrofiam.

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Os especialistas apontam que a atividade de pontos específicos corticais também é impactada pela redução da recepção de fluxos de informações produzidas em outros polos neurais distantes. Para investigar essa relação, a equipe de cientistas estimulou pré-cúneos de um grupo de pacientes com Alzheimer, por meio de ondas magnéticas.

Enquanto isso, os autores do estudo conduziram um tratamento em outro grupo de pessoas, também afetadas pela doença, mas sem onda alguma. Através dessa comparação, foi possível perceber que os indivíduos submetidos à terapia com os estímulos conquistaram estabilidade cognitiva e tiveram ganhos de autonomia para as atividades do dia a dia. Por outro lado, indivíduos do outro grupo sofreram declínio cognitivo.

Os autores contam que esse processo fortalece conexões cerebrais previamente estabelecidas e cria outras, o que justifica por que os pacientes melhoraram. De qualquer forma, a equipe ainda não sabe por quanto tempo persistem os benefícios, o que ressalta a necessidade de outros estudos.

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Fonte: Brain via Folha de S. Paulo