Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Polícia mexicana encontra 150 crânios e descobre que causa foi ritual milenar

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Maio de 2022 às 11h15

Link copiado!

furmanphoto/envato
furmanphoto/envato

A polícia mexicana encontrou 150 crânios de mulheres sacrificadas há mil anos em ritual, informação que foi confirmada pelo Instituto Nacional de Antropologia e História na última quarta-feira (27). Os crânios estavam em uma caverna localizada próxima à fronteira com a Guatemala.

As autoridades acreditaram, a princípio, que se tratava de uma cena de crime, por causa da alta taxa de violência e do tráfico de imigrantes na região, então coletaram os ossos e levaram para que fossem examinados por arqueólogos.

Após extensos testes, que levaram dez anos para serem concluídos, foi estabelecido que não eram evidências de um crime recente que a polícia encontrou, mas sim os restos de sacrifícios milenares. A análise permitiu concluir que as vítimas na caverna provavelmente foram decapitadas em um ritual e os crânios tinham sido expostos como "troféus" em um altar chamado tzompantli.

Continua após a publicidade

Isso se deve ao fato de que os restos são principalmente crânios ou fragmentos de crânios, e que nenhum esqueleto completo foi encontrado, embora tenham sido identificados ossos longos de fêmures, tíbias ou rádios. Outra observação dos arqueólogos é que havia mais mulheres do que homens entre as vítimas, e nenhuma delas tinha dentes.

O antropólogo Javier Montes de Paz, pesquisador do INAH, divulgou os resultados preliminares dessa pesquisa em uma conferência virtual que integra uma campanha do Ministério da Cultura do Governo do México.

“Ainda não temos o cálculo exato de quantos são, pois alguns estão muito fragmentados, mas até o momento podemos falar de aproximadamente 150 crânios”, confirmou o especialista, após apresentar um resumo dos trabalhos de conservação preventiva, limpeza e catalogação aplicados em cada um dos crânios de mulheres sacrificadas há mil anos.

Continua após a publicidade

Fonte:  Instituto Nacional de Antropologia e História