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Polícia derruba esquema que vendia falsos resultados negativos de COVID-19

Por| 06 de Novembro de 2020 às 17h31

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

Na última quinta-feira (5), a polícia prendeu sete pessoas acusadas de vender ilegalmente resultados falsos de COVID-19 com testagens negativas, no aeroporto internacional Charles de Gaulle, em Paris. As autoridades encontraram cerca de 200 certificados negativos falsificados. Basicamente, o embarque de passageiros em voos internacionais.

Dentre os acusados, constam seis homens e uma mulher, de 29 a 52 anos. Os supostos falsificadores já eram conhecidos no aeroporto Charles de Gaulle por trabalharem clandestinamente embalando bagagens. A acusação em si envolve "falsificação, uso de documentos falsos e cumplicidade em fraude", com direito a risco de condenação a cinco anos de prisão e uma multa de 375 mil euros (o equivalente a R$ 2,4 milhões). O julgamento acontece em março de 2021.

A ideia seria se aproveitar da obrigação de alguns viajantes apresentarem um teste negativo de COVID-19 para embarcar. Eles geravam o documento sob o nome de um laboratório existente, tanto de forma impressa, quanto eletrônica. 

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As investigações tiveram início em meados de setembro pela polícia de fronteiras, após a descoberta de um falso diagnóstico apresentado por um passageiro que pretendia embarcar para a Etiópia. 

As operações fraudulentas eram realizadas majoritariamente em casos de pessoas que viajariam para a África. As autoridades contam que os acusados tinham mais de 200 certificados falsificados em seus telefones celulares, e que as falsificações teriam sido vendidas por até 300 euros (o equivalente a R$ 1.937).

Fonte: BBC News via G1