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Pfizer pede que doses de vacina contra COVID sejam armazenadas em freezer comum

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Divulgação/Kaspersky
Divulgação/Kaspersky

A Pfizer enviou um comunicado ao Brasil pedindo a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, para que doses da vacina contra a COVID-19 sejam armazenadas em freezer comum, com temperaturas entre -25 °C a -15 °C. O comunicado foi feito pela presidente da companhia, Marta Díez, revelando que a medida facilita o transporte para as regiões mais remotas do país.

Ainda de acordo com Díez, a Pfizer fará testes no Brasil para verificar a eficácia do imunizante em mulheres grávidas, com a participação de 350 voluntárias. Em outros países, a farmacêutica já vem testando os efeitos da vacina em pacientes imunodeprimidos e crianças.

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A presidente da empresa diz que o governo brasileiro adquiriu 100 milhões de doses do imunizante, mas que ainda pode negociar a entrega de mais unidades dependendo da capacidade de produção e do interesse do país. Segundo o pedido de nova temperatura de armazenamento feito à Anvisa, as doses podem ficar cerca de 20 dias sob essas condições, o que garante uma validade de seis meses. Nos Estados Unidos, o órgão responsável pela regulamentação (FDA) já aprovou a temperatura, que antes era de -80 °C a -60 °C graus negativos.

A Pfizer ainda desenvolveu uma caixa especial que faz a conservação das vacinas em aproximadamente -70 °C durante o período de um mês. Após a retirada, o imunizante pode ainda ser mantido resfriado em refrigeradores comuns, de 2 °C a 8 °C, temperaturas já usadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Estadão