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5 perguntas sobre a doença de Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Julho de 2023 às 10h00

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mohdizzuanbinroslan/envato
mohdizzuanbinroslan/envato

Segundo o Ministério da Saúde, o Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. A causa oficial ainda é desconhecida, mas muito discutida em artigos científicos, e os especialistas acreditam que seja geneticamente determinada. Separamos as perguntas mais frequentes em torno dessa condição.

1. Quais são os primeiros sinais do Alzheimer?

Os primeiros sinais e sintomas do Alzheimer estão associados com a memória do indivíduo. Anteriormente, em entrevista ao Canaltech, o neurologista Paulo Nakano, do Hospital HSANP, comentou que a princípio percebemos impactos na memória recente relacionada às atividades do dia a dia.

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O especialista diz que, com a evolução, a doença atinge aspectos como a linguagem, e o paciente pode apresentar tanto dificuldades para compreender quanto para se expressar. Em um segundo momento, a pessoa passa a perder a orientação espacial e a ter dificuldade em reconhecer objetos.

2. Pessoas jovens podem ter Alzheimer?

Apesar de ser muito mais raro, pessoas jovens podem também podem ser acometidas pela doença. Para se ter uma noção, um estudo publicado no periódico Journal for Alzheimer’s Disease em janeiro revelou o paciente mais jovem a desenvolver Alzheimer: um chinês de 19 anos.

Já na adolescência, mais precisamente aos 17, esse paciente começou a apresentar perda gradual de memória, dificuldade de concentração, reações atrasadas e até dificuldades de leitura. No estudo, os pesquisadores comentam que o Alzheimer de início precoce é bastante raro: apenas 5% a 10% dos casos são diagnosticados em pessoas com menos de 65 anos. Mas entre 2013 e 2017, houve um aumento de 200% no diagnóstico em pessoas de 30 a 64 anos.

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3. Existe cura para o Alzheimer?

Até o momento, não se chegou a uma cura para o Alzheimer. Por enquanto, todas as estratégias adotadas envolvem desacelerar a evolução do quadro. Vale ressaltar que abordagens multidisciplinares são necessárias para garantir o máximo de qualidade de vida para os pacientes. Além do acompanhamento com o neurologista, é interessante buscar auxílio de psicólogos.

Entre as fórmulas mais promissoras para ajudar contra o avanço da doença, estão aquelas que miram na proteína beta-amiloide (conhecida por desencadear o Alzheimer), como o anticorpo monoclonal lecanemab, o medicamento donanemab e o remédio gantenerumab.

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4. O que a ciência tem feito para combater o Alzheimer?

Muitos estudos se concentram em entender quais alterações o Alzheimer provoca no organismo, sob a premissa de acelerar o diagnóstico. Desde 2022, pesquisadores norte-americanos treinam uma inteligência artificial (IA) para identificar a doença neurodegenerativa. A estratégia consiste em analisar os padrões de uso da glicose nos cérebros de pacientes mais suscetíveis.

Em fevereiro deste ano, pesquisadores conseguiram desenvolver um exame de sangue que detecta Alzheimer com 3,5 de anos de antecedência.

5. Como prevenir o Alzheimer?

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Para prevenir o Alzheimer, a recomendação envolve evitar e controlar os fatores que desencadeiam a
hipertensão arterial, os níveis de colesterol e diabetes tipo 2, fazer exercícios físicos regularmente, manter o peso corporal dentro de padrões saudáveis, não fumar e tomar vitamina C. Anteriormente, o Canaltech já listou seis exercícios para malhar seu cérebro e evitar doenças.

Fonte: OMSMayo ClinicJournal for Alzheimer’s DiseaseHealthlineMinistério da Saúde, UFRRJ