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Paxlovid | Anvisa libera venda de remédio para covid-19 em farmácias

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Novembro de 2022 às 17h58

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Twenty20photos/Envato Elements
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (21), a venda do remédio Paxlovid (nirmatrelvir e ritonavir) para o tratamento da covid-19 em casa. O medicamento é desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer e poderá ser usado apenas por adultos (18 anos ou mais), com prescrição médica.

Através da decisão da Anvisa, o remédio Paxlovid poderá ser comercializado em todo o mercado privado nacional, como em farmácias e hospitais particulares. Neste primeiro momento, a rotulagem e a bula devem estar em português de Portugal e em espanhol.

Nos Estados Unidos e no Canadá, a medicação da Pfizer já pode ser adquirida em farmácias, como deve ocorrer, em breve, no Brasil. Até o momento, não foi divulgado o valor pelo qual o medicamento será comercializado no país.

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Quem pode usar o remédio Paxlovid contra a covid-19?

Segundo a decisão da Anvisa, o remédio Paxlovid poderá ser prescrito para adultos (18 anos ou mais) que estão com a covid-19, não precisam de oxigênio suplementar (entubação) e têm alto risco de desenvolver formas graves da infecção — este é o caso de pessoas com comorbidades.

Como tomar o remédio da Pfizer contra a covid-19?

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O Paxlovid é composto por dois comprimidos (nirmatrelvir e ritonavir) embalados juntos. De acordo com a Anvisa, "a posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias".

É importante destacar que o medicamento deve ser administrado assim que possível, após o resultado positivo do teste da covid-19 e avaliação médica. O período máximo para o começo do tratamento é de até 5 dias do início dos sintomas.

Quando não usar o Paxlovid?

No momento, o Paxlovid não está autorizado para:

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  • Crianças e adolescentes;
  • Pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da covid-19;
  • Como forma de profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção (PrEP ou PEP);
  • Pessoas com insuficiência renal grave ou falha renal;

Além disso, a Anvisa explica que, "como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o referido medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento".

Como funciona o remédio?

Vale explicar que o medicamento da Pfizer combina nirmatrelvir — que bloqueia a replicação do vírus — e ritonavir — cuja função é aumentar a duração do efeito. Para ser mais preciso, a fórmula consegue reduzir a atividade da protease 3CL do SARS-CoV-2, ou seja, afeta o funcionamento de uma enzima de que o coronavírus precisa para se replicar. Com isso, a probabilidade de controle da infecção é maior.

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Fonte: Anvisa