Casos da covid-19 crescem em 12 estados do Brasil, diz Fiocruz
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 21 de Novembro de 2022 às 09h51
Desde as últimas semanas, casos da covid-19 voltaram a subir no Brasil, o que especialistas já intitulam como uma nova onda da doença. Na sexta-feira (18), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que a tendência de alta de infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2, em análises de curto e longo prazo, pode ser verificada em 12 estados brasileiros.
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Nesta segunda-feira (21), a média móvel de casos da covid-19 é contabilizada em 14 mil, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Embora ainda seja baixo comprado aos momentos de pico da pandemia, no dia 4 de novembro, a mesma média estava em 3,8 mil casos.
Quais estados têm alta de casos da covid-19 no Brasil?
No último Boletim InfoGripe Fiocruz, é possível observar que casos da covid-19 correspondem a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios das últimas quatro semanas, em pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Isso significa que a infecção pelo coronavírus já supera o número de casos graves de gripe (influenza) e do vírus sincicial respiratório (VSR) no Brasil, por exemplo.
A seguir, confira quais estados do Brasil enfrentam alta de casos da covid-19:
- Alagoas;
- Amazonas;
- Ceará;
- Goiás;
- Pará;
- Paraíba;
- Pernambuco;
- Piauí;
- Rio Grande do Norte;
- Rio de Janeiro;
- Santa Catarina;
- São Paulo.
Como se proteger da nova onda da covid?
Para evitar um novo aumento de casos da covid-19, as pessoas devem retomar o uso máscaras em locais fechados, como no transporte público e em outros locais de aglomeração. Além disso, é importante manter a vacinação em dia (tomar as doses de reforço).
“A vacina é muito importante para diminuir o risco de agravamento, mas o seu papel é um pouco menor na transmissão. Por isso, é fundamental que a gente volte a utilizar boas máscaras em situações específicas, ou seja, em transporte público, locais fechados e situações com muita gente em um espaço relativamente pequeno. É vacina no braço e máscara no rosto”, explica Marcelo Gomes, pesquisador e coordenador do InfoGripe, em comunicado.
Fonte: Agência Fiocruz e Conass