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Paxlovid: Anvisa aprova remédio da Pfizer contra covid

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Twenty20photos/Envato Elements
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na quarta-feira (30), o uso emergencial do medicamento Paxlovid, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Pfizer. Indicado para o tratamento da covid-19, o antiviral é composto por dois comprimidos embalados juntos: o nirmatrelvir e o ritonavir. 

Além do Brasil, o remédio da Pfizer já foi aprovado em mais de sete países, como Estados Unidos, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido e México. O Paxlovid também é autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

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Quando usar o Paxlovid?

Segundo a autorização da Anvisa, "o Paxlovid é indicado para o tratamento da covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e apresentam risco aumentado de progressão para covid-19 grave". O tratamento não exige estrutura hospitalar, podendo ser feito em casa.

É importante ressaltar que o tempo de uso máximo do medicamento é de cinco dias. Até o momento, não existem estudos que verifiquem a segurança e a eficácia do antiviral da Pfizer em grávidas. Dessa forma, a Anvisa orienta que o uso seja evitado na gravidez e, "como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento".   

Além das gestantes, o remédio também não é indiciado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, já que a dose segura para este grupo ainda não foi estabelecida. 

Como funciona o remédio da Pfizer?

Vale explicar que o medicamento da Pfizer combina nirmatrelvir — que bloqueia a replicação do vírus — e ritonavir — cuja função é aumentar a duração do efeito. Para ser mais preciso, a fórmula foi "projetada para bloquear a atividade da protease 3CL do SARS-CoV-2, uma enzima de que o coronavírus precisa para replicar", segundo a empresa.

No momento, oito medicações já foram aprovadas pela Anvisa para o combate da covid-19. No final de fevereiro, a agência autorizou o uso do medicamento Evusheld, composto por dois anticorpos sintéticos, o cilgavimabe e o tixagevimabe. A fórmula foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca para prevenir a doença em pacientes imunossuprimidos e com alto risco de complicações ou que não podem ser imunizados.

Fonte: Anvisa