Passaporte de vacinas: Itália torna obrigatória vacinação para trabalhadores
Por Fidel Forato | Editado por Renato Santino | 17 de Setembro de 2021 às 20h50
Para estimular a vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2, a Itália aprovou, na quinta-feira (16), uma das medidas mais rígidas de toda a Europa. A partir do dia 15 de outubro, o passaporte da vacina contra a covid-19 será obrigatório para todos os trabalhadores, independentemente do setor de atuação. A opção para quem não quiser se vacinar será apresentar um teste negativo para a doença ou comprovar que se recuperou da infecção nos últimos dias.
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Quando se observa o grupo de países do G20, a Itália ocupa a quinta posição no quesito doses aplicadas para cada 100 habitantes. Segundo a plataforma de dados Our World in Data, cerca de 65% da população italiana já está completamente vacinada contra a covid-19. Isso significa que receberam as duas doses ou um imunizante de dose única. Agora, com a nova medida, o primeiro-ministro Mario Draghi quer convencer o resto da população.
A lei valerá para todos os funcionários do país, incluindo o setor privado. Caso o trabalhador não queira se imunizar ou não apresente o teste, ele poderá ser suspenso sem remuneração ou ser multado. No entanto, ninguém poderá ser demitido.
“Nada parecido foi feito na Europa. Estamos nos colocando na vanguarda internacional”, disse um ministro italiano, Renato Brunetta. Caso a medida dê certo na Itália, outros países devem adotar protocolo semelhante. Por enquanto, algumas nações tornaram a imunização obrigatória para os funcionários da área da saúde, como a França, mas esta é uma nova direção.
Fonte: Sky News e Our World in Data