Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Organoides ajudam a entender desenvolvimento do cérebro humano

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Janeiro de 2024 às 15h17

Link copiado!

cookelma/envato
cookelma/envato

Em novo estudo publicado na última quinta-feira (4), pesquisadores da Keck School of Medicine of USC anunciaram um novo organoide capaz de ajudar a compreender melhor o desenvolvimento do cérebro. A novidade foi publicada na revista científica Cell Stem Cell

O modelo organoide do cérebro humano gera todos os principais tipos de células do cerebelo, uma região do rombencéfalo predominantemente feita composto de dois tipos de células necessárias para movimento, cognição e emoção: células granulares e neurônios de Purkinje. 

Segundo o comunicado divulgado pela própria instituição, é a primeira vez que os cientistas conseguiram cultivar células de Purkinje que possuem as características moleculares e eletrofisiológicas de neurônios funcionais. 

Continua após a publicidade

“O  modelo organoide humano fornece uma nova maneira de explorar a biologia do desenvolvimento e distúrbios cerebelares e avançar nas intervenções terapêuticas", apontam os pesquisadores.

Vale lembrar que o cerebelo controla o movimento e desempenha papéis importantes nas funções cognitivas, incluindo linguagem, processamento espacial, memória de trabalho, funções executivas e processamento emocional.

No estudo, os organoides formaram células associadas ao meduloblastoma, um tumor cerebral metastático mais prevalente em crianças. Com isso em mente, o modelo pode ajudar a estudar e encontrar tratamentos.

Continua após a publicidade

Uso de organoides

A expectativa dos pesquisadores envolvidos é que os organoides também possam formar características anatômicas e refletir o desenvolvimento normal do cérebro embrionário.

Atualmente, uma das ideias da ciência é usar organoides para criar biocomputadores. Neste ano, os pesquisadores também uniram minicérebros à inteligência artificial pela primeira vez.

Fonte: Keck School of Medicine of USC, Cell Stem Cell