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OMS vai ranquear vírus e bactérias com maior potencial pandêmico

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Novembro de 2022 às 08h30

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Pressmaster/Envato Elements
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Neste semana, médicos e cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reuniram pela primeira vez para definir a nova lista de vírus e bactérias com potencial de provocar uma nova pandemia e, por isso, devem ser priorizadas na área de pesquisa e desenvolvimento global (P&D).

A publicação final da lista de patógenos da OMS deve ser publicada até o final de abril de 2023. Como ocorre desde 2017, o documento irá guiar investimentos nas áreas de vacinas, testes e tratamentos, o que, em tese, poderá reduzir os efeitos de surto local, caso ocorra. Isso impediria que um novo agente infeccioso ou um agente antigo que sofreu mutações desencadeie uma pandemia.

“Direcionar patógenos prioritários e famílias de vírus para pesquisa e desenvolvimento de contramedidas é essencial para uma resposta rápida e eficaz a epidemias e pandemias”, pontua o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, em comunicado.

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Como a OMS investiga quais vírus e bactérias podem causar a próxima pandemia?

Para estimar o risco de novos patógenos causarem uma nova pandemia, a OMS recrutou mais de 300 cientistas que vão revisar pesquisas sobre o tema e levantar novas evidências científicas. Inicialmente, o seleto grupo deve considerar 25 famílias de agentes infecciosos, incluindo a emergente Doença X — cuja causa ainda é desconhecida, mas os sintomas se assemelham aos provocados pelo vírus Ebola.

Na lista deste ano, os pesquisadores consideraram, entre outros patógenos, a covid-19, a doença do vírus Ebola, a doença do vírus Marburg, a febre de Lassa, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

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É importante reforçar que “esta lista de patógenos prioritários se tornou um ponto de referência para a comunidade científica sobre onde concentrar energias para gerenciar a próxima ameaça”, completa Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS.

Fonte: OMS