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OMS vai decidir se covid-19 ainda é emergência mundial

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Janeiro de 2023 às 14h41

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Martin Sanchez/Unsplash
Martin Sanchez/Unsplash

Nesta sexta-feira (27), especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) discutem se a covid-19 continua a ser uma emergência mundial e se o mundo ainda enfrenta uma pandemia ou não. A decisão do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) somente deve ser divulgada amanhã (28), mas indicativos apontam para a permanência do quadro pandêmico.

Vale lembrar que o coronavírus SARS-CoV-2 foi considerado uma ameça global — em termos oficiais, uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (Pheic) —, pela primeira vez, em março de 2020 pela OMS e, desde então, os membros deste comitê da OMS se reúnem trimestralmente para discutir o cenário epidemiológico mundial. Esta é a 14ª reunião.

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Mundo ainda enfrenta uma pandemia provocada pela covid-19?

Enquanto os membros do comitê discutem os indicadores globais da covid-19, é possível observar alguns indícios sobre a possível decisão final — que, obviamente, pode ser outra. No momento, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tende a defender a manutenção da classificação de emergência mundial.

Nesta semana, Tedros destacou que, apenas nos últimos dois meses, mais de 170 mil mortes foram relacionadas diretamente com o vírus da covid-19 no mundo. "Embora não antecipe o conselho do comitê, continuo muito preocupado com a situação [do coronavírus] em muitos países e com o aumento do número de mortes", disse, durante coletiva de imprensa, na terça-feira (24), segundo a agência de notícias AFP.

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"Embora estejamos claramente em um melhor momento do que há três anos, quando esta pandemia começou, a resposta coletiva global está mais uma vez sob tensão", complementou Tedros na ocasião sobre os desafios que o vírus ainda impõe, especialmente na China.

O diretor-geral também lembrou que os antivirais da covid-19 estão restritos a poucos grupos privilegiados no globo — por exemplo, no Brasil, remédios específicos contra a doença custam mais de quatro mil reais. Além disso, o monitoramento da evolução viral foi drasticamente reduzido em muitos países, comprometendo a capacidade de identificação de possíveis ameças à saúde global.

Fonte: OMS Medical Xpress