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OMS: infertilidade afeta 1 a cada 6 pessoas no mundo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Abril de 2023 às 18h32

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Dotshock/Envato
Dotshock/Envato

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 17,5% da população adulta sofre com infertilidade, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (4). A porcentagem equivale a dizer que uma a cada seis pessoas com mais de 18 anos enfrente este problema em algum nível. Apesar da elevada incidência, faltam alternativas gratuitas de atendimento médico para este grupo na maioria dos países.

Segundo a OMS, os números da infertilidade podem ser ainda maiores que os estimados pelo último relatório, já que o problema pode estar subnotificado em muitos países e regiões do globo. Durante a revisão de dados coletados nos últimos 31 anos (1990 até 2021), foi possível identificar informações muito parciais provenientes de algumas nações.

O que é infertilidade?

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Antes de seguirmos, vale entendermos como a OMS caracteriza o que é infertilidade. Segundo a organização, esta é “uma doença do sistema reprodutor masculino ou feminino, definida pela incapacidade de gerar uma gravidez após 12 meses ou mais de relações sexuais regulares desprotegidas”.

Como a condição impede tanto mulheres quanto homens de terem filhos, a OMS destaca que ela pode causar grande sofrimento aos pacientes, afetando o bem-estar e a saúde mental desses indivíduos. Por existirem poucos tratamentos gratuitos — na maioria dos países, terapias para infertilidade são gastos privados de saúde —, o quadro pode levar muitas famílias a se endividarem na busca de filhos biológicos.

Aqui, também cabe destacar que naturalmente a fertilidade cai conforme a pessoa envelhece, algo que vale para homens e mulheres, e é o padrão para a maioria dos idosos. Como regra geral, em mulheres, não é mais possível ter filhos naturalmente no pós-menopausa. Só que o relatório da OMS foca em pessoas em idade reprodutiva que, por uma ou inúmeras razões, não podem ter filhos naturalmente.

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Quem é mais afetado pela infertilidade no mundo?

Ponto curioso revelado pelo relatório da OMS é que a infertilidade é comum, independente do fato do país ser classificado como de alta, média ou baixa renda. Por exemplo, a prevalência é de 17,8% em nações de alta renda e oscila para 16,5% em países de baixa ou média renda.

“A infertilidade não discrimina”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em coletiva de imprensa. “A grande proporção de pessoas afetadas mostra a necessidade de ampliarmos o acesso aos cuidados de fertilidade e garantir que esse problema não seja deixado de lado nas pesquisas e políticas de saúde”, acrescenta.

Para Ghebreyesus, todos devem ter acesso a “formas seguras, eficazes e acessíveis de alcançar a paternidade”, caso desejarem ter filhos. Neste contexto, a OMS passa a apoiar o desenvolvimento de novas pesquisas nos campos de prevenção, diagnóstico e tratamento da infertilidade. Este é o caso da reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

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Fonte: OMS