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Ômicron: subvariante BA.2 já foi encontrada em 57 países, diz OMS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Fevereiro de 2022 às 15h58

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ktsimage/Envato
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta terça-feira (1), que a subvariante BA.2 da cepa Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 já foi identificada em 57 países. No momento, a nova subvariante não é predominante na pandemia da covid-19, mas está em crescimento.

Vale lembrar que a Ômicron é considerada a variante mais transmissível até então descoberta e, em 10 semanas (menos de três meses), tornou-se predominante em todo o globo. No caso da subvariante BA.2, estudos preliminares, como um feito por pesquisadores da Dinamarca, apontam que é ainda mais contagiosa que a versão "original".

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No entanto, a subvariante ainda está longe de ser predominante, segundo o levantamento da OMS. De acordo com o banco de dados GISAID, 93% das amostras do vírus da covid-19 coletadas no mês passado eram da Ômicron, sendo que as subvariantes BA.1 e BA.1.1 representavam 96% desses casos.

No total, os cientistas da OMS acompanham a evolução de quatro subvariantes da Ômicron. São elas:

  • BA.1;
  • BA.1.1;
  • BA.2;
  • BA .3.

O que sabemos sobre a subvariante BA.2?

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Por mais de que não seja a subvariante dominante da Ômicron, é possível observar um aumento nos casos envolvendo a BA.2, principalmente na Dinamarca e na Índia, segundo a OMS. No total, "as sequências designadas como BA.2 foram submetidas ao GISAID de 57 países até o momento", detalha a OMS.

Por enquanto, os dados sobre os riscos da subvariante ainda são limitados e mais estudos são necessários para compreender questões como transmissibilidade e virulência. Apenas pesquisas preliminares apontam a maior capacidade de transmissão.

Medidas de proteção ainda são necessárias

A infectologista Maria Van Kerkhove, especialista da OMS em covid-19, reforça que as informações ainda são poucas. No momento, é possível observar um "um ligeiro aumento na taxa de crescimento [da subvariante BA.2] sobre BA.1".

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Independente das possíveis mutações e implicações da evolução viral, Kerkhove avisa: "Precisamos que as pessoas estejam cientes de que esse vírus continua circulando e evoluindo”. Diante da alta de casos da covid-19, "é realmente importante que tomemos medidas para reduzir nossa exposição a esse vírus, qualquer que seja a variante que esteja circulando", completa.

Fonte: Com informações: Medical Xpress