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Ômicron sobrevive por mais tempo na pele e no plástico, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Janeiro de 2022 às 18h48

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 raferto1973/envato
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Em um estudo publicado na plataforma BioRxiv na última quarta (19), pesquisadores da Universidade de Medicina da Prefeitura de Kyoto (Japão) descobriram que a variante Ômicron pode sobreviver até 21 horas na pele e 193 horas — cerca de oito dias — em superfícies plásticas.

O estudo, ainda não revisado por pares, não conseguiu verificar até que momento o vírus ainda vivo na superfície poderia infectar as pessoas. Mesmo assim, os pesquisadores conseguiram ver com clareza que a Ômicron é a variante que consegue sobreviver por mais tempo no plástico.

Veja o total de horas que cada uma das cepas analisadas é capaz de resistir em superfícies plásticas:

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  • Ômicron, como já mencionado antes: 193,5 horas
  • Alfa: 191,3 horas
  • Beta: 156,6 horas
  • Delta: 114 horas
  • Gama: 59,3 horas
  • Cepa original: 56 horas

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram a capacidade de sobrevivência de cada variante em uma placa de poliestireno (plástico). Por sua vez, o grupo realizou testes em amostras de pele humana coletadas para autópsia forense.

O tempo de permanência do coronavírus na pele foi o seguinte:

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  • Ômicron: 21,1 horas
  • Alfa: 19,6 horas
  • Beta: 19,1 horas
  • Delta: 16,8 horas
  • Gama: 11 horas
  • Cepa original: 8,6 horas

"Em tese, se essas partículas encontradas em superfícies forem contaminantes, então isso pode explicar parte do processo de infecção pela Ômicron", afirmam os pesquisadores.

Fonte: BioRxiv