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Ômicron pode se propagar mais fácil enquanto eficácia de vacinas reduz, diz OMS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Dezembro de 2021 às 11h09

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Rawpixel/Envato
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A variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 pode ser mais transmissível do que a Delta (B.1.671.2) e a proteção das vacinas contra a covid-19 parece ser reduzida. Por outro lado, os sintomas parecem ser mais leves, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, todos são dados preliminares e ainda poderão ser revistos.

"Com base na evidência limitada atual, a Ômicron parece ter uma vantagem de crescimento sobre a Delta", afirmou a OMS no domingo (12). Isso porque a cepa está se espalhando mais rápido em países onde a incidência da Delta é considerada alta.

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"De acordo com os dados disponíveis, é provável que Ômicron ultrapasse a variante Delta onde ocorre a transmissão comunitária", prevê a OMS. A saber: transmissão comunitária ocorre quando as autoridades de saúde não conseguem mais rastrear a cadeia de transmissão da covid-19. Em São Paulo, caso do tipo, em paciente que não viajou para o exterior, foi registrado.

Análise da Ômicron pela OMS

Outra questão que está em aberto é a gravidade da variante Ômicron. No entendimento dos cientistas da OMS, mais dados são necessários para a atestar que a infecção seja mais leve, principalmente em pessoas não imunizadas, idosos e grupos com comorbidades.

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"Embora as descobertas preliminares da África do Sul sugiram que pode ser menos grave do que o Delta e todos os casos relatados na UE/EEA [vindos da União Europeia], até o momento, foram leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta", explica a OMS.

Por outro lado, entende-se que os exames de diagnósticos continuam a funcionar para identificar a variante Ômicron do coronavírus. Isso quando são considerados os exames de PCR e os testes rápidos baseado em antígenos

Questão das vacinas

"A evidência preliminar sugere uma redução na eficácia da vacina contra a infecção e transmissão associada com [a variante] Ômicron", explica a OMS. Na semana passada, a Pfizer chegou a anunciar que somente três doses do imunizante protegeriam de forma ideal contra a infecção.

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No entanto, a OMS destaca, novamente, que "os dados disponíveis são limitados e nenhuma evidência foi revisada por pares sobre a eficácia ou eficácia da vacina para o Ômicron". Nas próximas semanas, respostas mais completas sobre a variante devem ser entregues pelos cientistas.