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Ocitocina: hormônio "do amor" pode regenerar tecidos cardíacos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Outubro de 2022 às 15h36

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twenty20photos/envato
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A ocitocina, também chamada de “hormônio do amor”, é capaz de regenerar tecidos cardíacos. A informação vem de um estudo publicado na revista científica Frontiers in Cell and Developmental Biology. Segundo os pesquisadores, seria possível utilizar até mesmo no tratamento de prevenção a ataques cardíacos.

A ocitocina foi apelidada de hormônio do "amor" ou "carinho" por seu papel conhecido em forjar laços sociais e confiança entre as pessoas, e seus níveis geralmente aumentam quando as pessoas se abraçam, fazem sexo ou têm orgasmo. No entanto, também desempenha muitas outras funções no corpo, como contrações durante o parto e lactação.

Conforme registra o estudo, a ocitocina também ajuda a proteger o sistema cardiovascular de lesões, diminuindo a pressão arterial, reduzindo a inflamação. Para o novo estudo, os cientistas conduziram testes com peixes-zebra, o que permitiu concluir que o hormônio ajuda o coração a substituir os cardiomiócitos (células musculares que alimentam as contrações do coração) feridos e mortos.

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Com isso, os primeiros resultados sugerem que a ocitocina pode estimular efeitos semelhantes em pessoas, se administrada na hora e na dose corretas.

O coração tem uma capacidade muito limitada de reparar ou substituir tecido danificado ou morto, mas cientistas já tinham notado que, após uma lesão, um subconjunto de células na membrana mais externa do coração (epicárdio) migra para a camada de tecido cardíaco onde os músculos se transformam em células capaze se transformar em vários tipos diferentes.

Esse processo foi amplamente estudado em animais, mas nos seres humanos, parece se desdobrar de forma muito ineficiente e em poucas células para resultar em uma regeneração significativa dos tecidos após um ataque cardíaco.

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Só que os autores do estudo descobriram a possibilidade de iniciar esse processo em células humanas ao expor à ocitocina. Eles também testaram 14 outros hormônios feitos pelo cérebro, mas nenhum dos outros conseguiu levar as células a esse estado.

Fonte: Frontiers in Cell and Developmental Biology via Live Science