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Estudo mostra como ficam os leões expostos a ocitocina, o "hormônio do amor"

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Abril de 2022 às 13h00

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twenty20photos/envato
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Cientistas da University of Minnesota (EUA) descobriram que a ocitocina, também conhecida como "hormônio do amor", causa efeitos positivos em leões, levando a um comportamento menos agressivo. As descobertas foram publicadas na revista iScience na última quarta-feira (30).

Os pesquisadores borrifaram a ocitocina direto no focinho dos felinos, assim o hormônio viajou pelo nervo olfativo diretamente para o cérebro. A ideia era que a barreira hematoencefálica (responsável por proteger o cérebro de toxinas e agentes infecciosos) não filtrasse o material.

Ao todo, 23 leões participaram do estudo, e todos eles mostraram instantaneamente os efeitos da ocitocina: um comportamento mais paciente e menos agressivo. No que diz respeito a interação, a ocitocina fez diferença: normalmente esses animais manteriam uma distância de 7 metros uns dos outros, mas após a administração do hormônio intranasal, ficaram bem mais próximos: 3,5 metros.

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Entretanto, o comportamento paciente e tolerante dos leões sob ocitocina não se manteve quando os pesquisadores os alimentaram. Logo que a comida chegou, os animais ficaram notavelmente intolerantes a intrusos que chegassem muito perto.

De acordo com os cientistas, encontrar maneiras de melhorar as relações entre os leões que vivem em locais próximos pode trazer benefícios em novos ambientes sociais, levando a um vínculo bem-sucedido entre a espécie.

"Esse tipo de tratamento pode se tornar particularmente útil à medida que as cidades da África se expandem e invadem o território dos leões. A fim de mantê-los seguros e longe dos humanos, muitos foram transportados para reservas privadas cercadas, o que muitas vezes resulta na mistura de leões de diferentes bandos", afirma o artigo científico.

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Fonte: Harvard Health, iScience