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O que é transtorno dismórfico corporal?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Outubro de 2021 às 10h50

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Rawpixel/Envato
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Você já ouviu falar de transtorno dismórfico corporal? O paciente é incapaz de parar de pensar em um ou mais defeitos ou falhas em sua aparência, ainda que seja uma falha aparentemente pequena ou que simplesmente não pode ser vista por outras pessoas. Nesse tipo de transtorno, essas características físicas acabam causando uma angústia significativa e afetam até mesmo situações do cotidiano.

Causa e sintomas

Não se sabe especificamente o que causa o transtorno dismórfico corporal. Pode resultar de uma combinação de problemas, como histórico familiar, anormalidades no cérebro ou experiências negativas sobre a autoimagem. Os sinais e sintomas do transtorno dismórfico corporal incluem:

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  • Extrema preocupação com uma falha física imperceptível aos outros
  • Percepção distorcida de que se tem um defeito em sua aparência que o torna feio ou deformado
  • Percepção distorcida de que os outros prestam atenção à aparência de maneira negativa e zombam
  • Constantes tentativas de esconder as falhas
  • Constantes comparações entre sua aparência e a de outros
  • Tendências perfeccionistas
  • Busca excessiva por procedimentos cosméticos e estéticos

As percepções sobre o transtorno dismórfico corporal variam: a pessoa pode reconhecer que suas percepções sobre as falhas são excessivas, pensar que provavelmente são verdadeiras ou pode se encontrar absolutamente convencida de que são verdadeiras. Quanto mais convencida a pessoa estiver de sua percepção, mais angústia e perturbação passa a vivenciar. Pensamentos e comportamentos suicidas são comuns no transtorno dismórfico corporal.

Tratamento

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O tratamento do transtorno dismórfico corporal envolve antidepressivos. Normalmente, os inibidores seletivos de recaptação da serotonina ou a clomipramina. A terapia cognitivo-comportamental com foco específico nos sintomas do transtorno dismórfico corporal também pode ser eficaz. Outros métodos incluem a terapia de reversão de hábito. No entanto, alguns especialistas defendem que a combinação de farmacoterapia e terapia cognitivo-comportamental é a melhor abordagem para casos graves. 

Se você tem ou conhece alguém que sofre de TDC, a orientação é procurar um psicólogo e/ou um médico psiquiatra, visto que, muitas vezes, é preciso ter uma abordagem multidisciplinar para tratar o caso.

Fonte: WebMDNHS, Mayo Clinic