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O que é metabolismo?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Outubro de 2022 às 14h30

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Puhimec/Envato Elements
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O metabolismo é responsável por gerar energia para o bom funcionamento no corpo, mas o comportamento individual, na maioria das vezes, é quem vai influenciá-lo. Por exemplo, comer muito pouco e não beber água podem prejudicar o processo metabólico. O mesmo ocorre com pessoas que não praticam exercícios e nem dormem bem à noite. Consequentemente, esses fatores dificultam a perda de peso, favorecendo o ganho de massa.

Vale lembrar que cada metabolismo é específico. Isso porque as necessidades do corpo variam com a idade, o sexo, o tamanho e também com as atividades realizadas diariamente pela pessoa. No entanto, algumas medidas são gerais e podem ajudar a manter o bom funcionamento metabólico do organismo.

Entenda o que é metabolismo

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Por definição, "o metabolismo é o processo pelo qual seu corpo converte o que você come e bebe em energia. Durante esse processo complexo, as calorias dos alimentos e bebidas são combinadas com o oxigênio para liberar a energia que seu corpo precisa para funcionar", explica artigo da Mayo Clinic.

A energia liberada é usada em todas as atividades realizadas durante o dia. Mesmo quando estamos em repouso, o corpo segue funcionando e precisa dessa energia. O número mínimo de calorias consumidas diariamente recebe o nome de taxa metabólica basal (TMB), e são elas que permitem acontecer dentro da normalidade, por exemplo, os batimentos cardíacos e a pressão arterial.

Estas 8 coisas podem prejudicar o seu metabolismo

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1. Passar o dia sentado, sem se movimentar

Mesmo que você trabalhe no escritório ou na sala da sua casa, não passe o dia todo sentado e busque se exercitar em períodos regulares de tempo. Inclusive, estudos já observaram que caminhar por 2 minutos diminui a glicose no sangue e melhora a saúde de quem permanece o dia todo na mesma posição. Além de pequenas caminhadas, o andar até a cozinha ou colocar o lixo para fora ajudam a melhorar o metabolismo.

Na ciência, estes movimentos pequenos e constantes recebem o nome de Non Exercise Activity Termogenesis (Neat), ou seja, compõem a atividade termogênica diária, sem estarem associados diretamente ao exercício. Por dia, são responsáveis por gastar de 100 a 800 calorias.

2. Falta de atividade física diária

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Além das funções diárias, como passear com o cachorro ou varrer a casa, é necessário adotar uma rotina semanal de exercícios físicos, o que envolve atividades de alto ou moderado impacto. Nessa rotina, vale incluir a musculação, já que o tecido muscular queima mais calorias do que o tecido adiposo e pode melhorar a condição metabólica do indivíduo.

3. Idade

Infelizmente, a idade é um ponto é irreversível para o metabolismo. Conforme envelhecemos, de forma natural, a velocidade das reações metabólicas vai diminuindo. Isso porque a tendência é que a massa muscular diminua e, em paralelo, a quantidade de gordura aumente no corpo, o que reduz a queima diária de calorias. Por isso é tão importante se manter ativo na velhice. Em um exemplo extremo, bebês queimam suas calorias 50% mais rápido do que um adulto, segundo estudo da Universidade Duke, nos Estados Unidos.

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4. Beber pouca água

Para funcionar, o organismo precisa de água. Afinal, a substância é responsável por transportar vitaminas, hormônios e minerais por todo o corpo, e também auxilia na eliminação de toxinas. De forma geral, o baixo consumo diário de água é responsável por desacelerar o metabolismo. Embora não exista uma quantidade ideal de consumo de água para todos os indivíduos, a média é de aproximadamente 2 litros, sendo levemente maior para homens.

5. Dias mais frios e mudanças na temperatura

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Em dias mais frios, o corpo consome mais energia para se manter aquecido e o metabolismo fica mais acelerado. "Estar em um ambiente frio nos faz queimar mais calorias para gerar calor suficiente. É por isso que as pessoas que vivem em lugares extremamente frios como o Ártico comem alimentos altamente calóricos, como gordura de baleia — para fornecer a energia extra necessária para manter a temperatura corporal", explica Muthu Periasamy, professor do Sanford Burnham Prebys Medical Discovery Institute (SBP), nos EUA, em comunicado.

Apesar do metabolismo acelerar, o inverno e os dias mais frios são normalmente associados com o ganho de peso, já que o corpo fica menos ativo, enquanto o apetite e a fome aumentam. Isso porque, de forma geral, os humanos estão protegidos por suas casas e não ficam no frio. Em outras palavras, os efeitos não são sentidos diretamente, apenas os negativos.

6. Comer poucas calorias

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Normalmente, adotar dietas extremamente restritivas também atrapalha o seu metabolismo, porque o desacelera, ou seja, ele fica mais lento que o normal. Em casos onde a pessoa busca emagrecer, ela pode enfrentar, na verdade, mais dificuldades para perder peso. Por isso, a recomendação é sempre comer em intervalos regulares.

"Quando você reduz drasticamente sua ingestão de calorias, seu corpo sente que a comida está escassa e diminui a taxa de queima de calorias. Estudos controlados em pessoas magras e com sobrepeso confirmam que consumir menos de 1.000 calorias por dia pode ter um impacto significativo na sua taxa metabólica", explica a Mayo Clinic.

7. Dormir pouco à noite

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O sono é fundamental para uma boa saúde e, nesse ponto, estudos já demonstraram que pessoas que dormem tarde são mais suscetíveis a desenvolver diabetes e doenças cardíacas no futuro. Como era de se esperar, o sono inadequado também altera o metabolismo. Na verdade, ele diminui a taxa metabólica do organismo e aumenta a probabilidade de ganho de peso, o que está relacionado com o descontrole dos níveis de leptina. Este é conhecido como o hormônio do apetite.

8. Doenças podem atrapalhar o metabolismo e favorecer o ganho de peso

Por fim, é preciso lembrar que um grupo das alterações prejudiciais do metabolismo tem como causa doenças que pode ser diagnosticadas e que normalmente fazem com que o paciente ganhe peso. Entre as mais comuns, está a disfunção na glândula tireoide, o que pode resultar em um quadro de hipotireoidismo. Outra doença deste tipo é a síndrome de Cushing, que está relacionada com a alta concentração de cortisona e com o aumento do peso de pacientes. Em caso de suspeita, o paciente deve buscar ajuda médica adequada.

Fonte: Mayo Clinic, SBP e Healthline